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Coleta de dados fazem da Google, Facebook e WhatsApp maiores empresas do mundo

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publicado em 12/09/2016 às 11h13
Coleta de dados dos usuários fazem da Google, Facebook e WhatsApp as maiores empresas do mundo A “invasão” da privacidade é motivo de grande debate internacional sobre novas legislações A segurança no uso da internet ou de qualquer aplicativo, depende plenamente do usuário. Independentemente das medidas de segurança inseridas na internet ou nos próprios aplicativos, sempre há como ultrapassá-las através do usuário.
Especialistas em Tecnologia da Informação (TI) afirmam que existem medidas que forneçam um alto grau de segurança, o problema é que estas mesmas medidas interferem no uso desejado do consumidor, causando desistência do produto. É importante ressaltar que não existe um produto comercial gratuito. No mundo virtual, ou você compra ou você vende. Serviços como Google mail, Google Drive, Facebook, WhatsApp, etc… ganham muito dinheiro com os produtos comerciais gratuitos. Então a pergunta é: como é que estas empresas se tornaram as maiores empresas do planeta? Simplesmente através da coleta de dados pessoais dos seus usuários.
“Tudo que você utiliza nos produtos destas empresas, é utilizado para vender a outras empresas, como um produto de publicidade. Facilitando as empresas à exposição de material publicitário a clientes potências com interesse nos produtos que se deseja vender”, explicou sócio administrador da empresa de tecnologia e segurança na internet, Innobras, David Menezes Tanemsmo. Todos nós já nos perguntamos sobre a “casualidade” de aparecer publicidade nos sites que nós frequentamos na internet ou sobre temas que são do nosso interesse e produtos recentemente pesquisados. Isso porque, quando você aceita o contrato de adesão a serviços como o da Google ou Facebook, você autoriza a coleta ativa dos seus movimentos online, inclusive quando não está, ativamente, nos sites da Google ou Facebook.
“Eles instalam ‘Cookies’ na sua maquina que lhe rastreiam em todo lugar que você frequenta na internet ou em aplicativos que você vincula com os produtos destas empresas”, explicou David Menezes Tanemsmo. Esta “invasão” da privacidade é motivo de grande debate internacional e novas legislações estão sendo implementadas para proteger os consumidores. Para os especialistas e estudiosos no setor, é extremamente importante que a legislação brasileira efetue alterações em seus artigos, para que proteja os consumidores dessa “invasão” na vida dos cidadãos.
“Também acho importante ressaltar que muitos dos consumidores dos produtos destas empresas, são órgãos públicos e políticos, o que representa uma ameaça à segurança publica”, acrescentou o sócio da Innobras. As empresas têm praticamente o mesmo uso destes serviços, devido a sua gratuidade. Infelizmente, sem ter conhecimento do risco que apresenta o uso em casos de exigência de sigilosidade, já que a maioria dos dados se encontra fora do Brasil. É importante a integração do setor jurídico de cada empresa na avaliação da legalidade do uso destes serviços.
Proteção – Existem opções de desativar até um certo grau a invasão da privacidade. Mas cabe ao usuário pesquisar as opções adequadas de cada fornecedor. Recentemente, foi habilitada a integração do WhatsApp com o Facebook ( é o mesmo dono), com um período de 30 dias para quem quiser optar de não compartilhar os seus dados. Mas cabe a cada usuário achar as configurações para desabilitar a função. Alem de desativar certas funções, existem aplicativos que bloqueiam os Cookies para evitar o rastreamento. Também pode se usar navegadores com o foco de proteger sua privacidade.
Por Fernando Patriota (Colaborador do MaisPB)

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