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NESTA QUINTA-FEIRA

Violentos combates ocorrem em Aleppo após noite de bombardeios

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publicado em 22/09/2016 ás 08h22

Os bairros rebeldes de Aleppo registraram violentos combates na manhã desta quinta-feira (22), após uma noite de bombardeios nesta cidade do norte da Síria, informou a ONG Observatório Sírio dos Direitos Humanos (OSDH).

As forças do regime de Bashar al-Assad lutavam contra uma coalizão de rebeldes islamitas e de jihadistas no bairro de Ramusa, ao sudoeste da cidade.

Os bairros de Aleppo controlados pelos rebeldes foram bombardeados toda a noite pela aviação.

As unidades de Defesa Civil tentavam controlar os incêndios provocados pelos bombardeios.

Militantes das zonas rebeldes de Aleppo acusaram o regime do presidente Assad e a Rússia de terem utilizado bombas incendiárias.

Ao mesmo tempo, os disparos de morteiros a partir das zonas rebeldes da cidade atingiram os bairros pró-governo, indicou o OSDH, sem divulgar um balanço de vítimas.

Aleppo, ex-capital econômica da Síria, está dividida desde 2012 entre bairros controlados pelos rebeldes contrário ao presidente Assad no leste e bairros leais a Damasco na zona oeste.

Os intensos ataques aéreos de quarta-feira nos bairros rebeldes mataram 12 civis, incluindo duas crianças, segundo o OSDH, organização com sede em Londres que dispões de uma ampla rede de fontes.

Este é o maior número de vítimas desde a entrada em vigor, no dia 12 de setembro, de uma curta trégua negociada por Rússia e Estados Unidos, mas que entrou em colapso após uma semana.

Desde o fim da trégua na segunda-feira, os combates foram retomados em todo o país.

Ao leste de Damasco, o exército sírio e os rebeldes voltaram a se enfrentar na quarta-feira, de acordo com a ONG. Ataques aéreos e disparos de foguetes foram registrados na área da Guta oriental.

Também aconteceram combates nas províncias centrais de Homs e de Hama.

A guerra na Síria começou em março de 2011 após a violenta repressão das manifestações da “primavera árabe”. Em mais de cinco anos, o conflito deixou mais de 300.000 mortos e provocou a fuga de milhões de sírios.

G1