“O grande desafio que enfrento é o processo de fazer com que as pessoas confiem em mim para contar suas histórias”, explicou Tagouri à Playboy.
Já Asma Uddin, diretora de uma plataforma online para mulheres islâmicas, disse ao jornal The Washington Post que “a entrevista de Noor desvaloriza o pudor e ofende as mulheres”. A blogueira Nishaat Ismail também fez uma dura crítica.
— A Playboy existiu durante 63 anos para permitir aos homens admirarem mulheres nuas.
Por sua vez, a fotógrafa Aymann Ismail escreveu na revista Slate que a imprensa deveria aplaudir Noor.
— Faz um ano que a Playboy abandonou a nudez e mudou. A entrevista de Noor na capa sobre sua experiência com o véu nos Estados Unidos, suas aspirações e o atual clima político foi uma ocasião ótima de visibilidade para todas as mulheres muçulmanas.
Além de Tagouri, participaram da edição de outubro a bailarina Stoya, que se tornou uma das atrizes pornográficas mais conhecidas do mundo, e Laura Jane Grace, líder da banda Against Me!, que vai “revelar os desafios de ser transgênero no punk rock”.
R7