João Pessoa, 11 de outubro de 2016 | --ºC / --ºC Dólar - Euro
A decisão do Supremo Tribunal Federal (STF), que na última quinta-feira (6) suspendeu a prática da vaquejada no Brasil, pautou as discussões da sessão da Assembleia Legislativa da Paraíba (ALPB) nesta terça-feira (11). Vários deputados fizeram pronunciamento na tribuna do plenário José Mariz defendendo a atividade. Segundo eles, a vaquejada não é uma prática de maus-tratos aos animais e sim um esporte, que faz parte da cultura do povo nordestino.
O deputado João Gonçalves (PDT) afirmou que atividade, além das questões culturais, as vaquejadas geram emprego e renda, sobretudo no Nordeste, movimentando aproximadamente R$ 600 milhões na região.
“Apresentei o pedido para instalação da Frente para que possamos discutir a realização das vaquejadas. Nós temos que ter bom senso e respeitar o direito do costume. Lá em Brasília, a Corte máxima da Justiça analisou papel e isso precisa ser discutido por suas regiões”, explicou.
Grupos paraibanos de defensores da vaquejada realizaram na manhã de hoje manifestação na ALPB contra a decisão do Supremo. Eles cobram apoio dos políticos do Estado na luta para que o STF anule a decisão. A ideia, segundo os organizadores, é mostrar para toda a sociedade e opinião pública a importância da vaquejada no Nordeste, como movimento cultural, atividade econômica, fonte produtora de renda e geração de emprego.
A manifestação teve concentração, na na Praça da Independência. Depois os vaqueiros seguiram em caminhada para Assembleia.
Após as discussões os deputados aprovaram requerimento do deputado João Gonçalves criando a Frente Parlamentar em Defesa da Vaquejada na ALPB.
Confira o vídeo:
MaisPB
OPINIÃO - 26/11/2024