João Pessoa, 11 de outubro de 2016 | --ºC / --ºC Dólar - Euro
Na onda da pegadinha que começou nos Estados Unidos e vem se espalhando pelo mundo, um “palhaço assustador” se deu mal e apanhou de um jovem após ser flagrado ao lado de uma estrada segurando um taco de beisebol na Austrália.
O incidente ocorreu no fim de semana em um subúrbio de Sydney. Um grupo estava em um carro quando avistou o “palhaço sinistro” segurando um taco de beisebol. Um dos jovens desceu do veículo e agrediu o palhaço. Assista ao vídeo.
A moda de pessoas vestindo máscaras aterradoras de palhaços tem se estendido por diversas cidades dos EUA e agora dá trabalho às polícias de outros países. O que começou como uma simples travessura para dar sustos em pessoas parece estar se tornando algo mais perigoso.
Pegadinha
Os flagrantes de palhaços começaram nos arredores de Greenville, na Carolina do Sul, em agosto, quando a polícia recebeu relatos de palhaços parados silenciosamente em acostamentos de estradas, perto de lavanderias e tentando atrair crianças para florestas com pacotes de dinheiro e luzes de laser verde.
Não está claro o que deu início à mania, mas algumas pessoas sugeriram que pode se tratar de uma campanha publicitária de um filme de terror ou uma farsa elaborada, e houve relatos de flagras semelhantes também no Reino Unido, Canadá e Nova Zelândia.
O site americano Heavy.com fez um levantamento de relatos de incidentes envolvendo palhaços e descobriu que houve registros em 40 dos 50 Estados dos EUA. As aparições ocorrem tanto em centros urbanos movimentados como Nova York como também em regiões rurais.
Já foram vistos palhaços no interior de Kentucky, Indiana e Kansas. No Texas e no Alabama, houve fechamento de escolas e a polícia fez uma série de prisões.
A preocupação chegou à Casa Branca, e o porta-voz do presidente Barack Obama, Josh Earnest, teve que responder a perguntas sobre os incidentes durante um briefing de imprensa.
“As autoridades locais estão analisando a situação com seriedade e deve investigar apropriadamente se perceberem que há ameaças à segurança pública”, disse.
G1
OPINIÃO - 22/11/2024