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Morte em blitz em João Pessoa segue com versões opostas

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publicado em 04/11/2016 ás 15h22
atualizado em 05/11/2016 ás 08h44

A Polícia Civil da Paraíba, por meio da Delegacia de Crimes contra a Pessoa (Homicídios) da Capital e o Instituto de Polícia Científica (IPC), realizou, noite desta quinta-feira (3), a reprodução simulada da ocorrência que resultou na morte do estudante, Cícero Maximino da Silva Júnior, de 21 anos, no último dia 21 de outubro, quando ele foi atingido por um disparo de arma de fogo de um policial militar durante uma blitz, na orla do bairro de Manaíra.

A avenida João Maurício, entre os trechos das ruas Elizeu Cândido Viana e Bananeiras, no bairro de Manaíra, ficou interditada por mais de três horas. O policial militar que baleou o universitário na blitz e o condutor da motocicleta participaram da reconstituição.

Cícero morreu com o tiro no pescoço. As imagens de câmeras de segurança de lojas da região está sendo analisadas, mas, segundo o delegado titular da delegacia de homicídios Reinaldo Nóbrega, “uma reprodução simulada dos fatos também pode ajudar na investigação”.

Após a reconstituição, o delegado responsável pelo caso, Reinaldo Nóbrega, explicou que o caso continua complexo, com duas versões completamente antagônicas: a polícia e outra do motociclista.

O advogado do policial militar autor do disparo que matou o universitário, Harley Cordeiro, o tiro pode ter sido acidental.

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