João Pessoa, 03 de dezembro de 2016 | --ºC / --ºC Dólar - Euro
“Quem não gosta de samba, bom sujeito não é”, já dizia Dorival Caymmi. O Dia Nacional do Samba foi marcado por muita batucada na tarde desta sexta-feira (2), na área externa da Casa da Pólvora, no Centro Histórico de João Pessoa. O ritmo é considerado a mais autêntica música brasileira. O samba de roda se tornou um Patrimônio da Humanidade da Unesco, em 2005.
O encontro das sambistas Dandara, Clube do Samba, Beatriz Araújo e Preto Neto foi uma homenagem da Prefeitura Municipal de João Pessoa (PMJP), através da Fundação Cultural de João Pessoa (Funjope), aos 100 anos do samba. O público também pode prestigiar a bateria da escola de samba Unidos do Róger.
A designer de interiores Thaina Farias e a amiga Camilla Carneiro foram prestigiar o evento. “Amamos samba e sempre que podemos participamos de uma roda de samba, e nos encontros com os amigos sempre rola uma batucada. Achei o evento muito bacana, o samba merece essa homenagem”, disse Thainá.
O samba nasceu na Bahia, no século 19, da mistura de ritmos africanos, mas foi no Rio de Janeiro que ele criou raízes e se desenvolveu. Durante a década de 1920, quem fosse pego dançando ou cantando samba corria um grande risco de ser preso. Só mais tarde é que ele passou a ser encarado como um símbolo nacional, principalmente no início dos anos 40, durante o governo de Getúlio Vargas.
Um marco dentro da história moderna e urbana do samba ocorreu em 1916, no próprio Rio de Janeiro, com a gravação da música “Pelo Telefone”, considerada o primeiro samba a ser gravado no Brasil, de acordo com os registros da Biblioteca Nacional. A canção tem a autoria reivindicada por Ernesto dos Santos, mais conhecido como Donga, com co-autoria atribuída a Mauro de Almeida, um então conhecido cronista carnavalesco.
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Ciência e Tecnologia - 29/11/2024