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Medida provisória

Wilson Filho destaca avanços da reforma no ensino médio

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publicado em 08/12/2016 ás 14h10

“Agora está na mão do estudante a decisão sobre o seu futuro, pois ele pode escolher as ênfases que quer adotar e que são mais interessantes para ele”.  A avaliação é do deputado federal Wilson Filho (PTB), relator revisor da medida provisória que reformula o ensino médio (MP 746/16), cujo texto principal foi aprovado pela Câmara dos Deputados.

De acordo com o parlamentar, 50% das pessoas que começam o ensino médio, não terminam porque acham desinteressante. “Essa mudança vai diminuir a evasão. Hoje 1,7 milhão de alunos, na faixa etária de 15 a 17 anos, nem estudam e nem trabalham. Muitos deles acabam o ensino médio e acham que foi um tempo perdido, pois ele não prepara para vida”, avaliou.

Entre os principais avanços alcançados, o deputado destaca a decisão de manter Artes e Educação Física com oferta obrigatória. Outro ponto positivo, modificado no relatório, foi ampliar de quatro anos para dez o auxílio financeiro do Governo Federal para realizar as mudanças necessárias para esta transição. Assim, os municípios terão mais recursos para investir no melhoramento da infraestrutura, por exemplo.

Segundo o texto, o aumento da carga horária do ensino médio terá uma transição dentro de cinco anos da publicação da futura lei, passando das atuais 800 horas para 1.000 horas anuais. O tempo será dividido entre conteúdo comum e assuntos específicos de uma das áreas que o aluno deverá escolher: linguagens, matemática, ciências da natureza, ciências humanas e formação técnica.

A votação da matéria ainda não foi concluída. Os destaques, que são tentativas de modificar o texto, serão analisados na próxima terça-feira (13). Já foram apresentados 11 pedidos de modificação.

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