João Pessoa, 23 de dezembro de 2016 | --ºC / --ºC Dólar - Euro
Não podemos dizer que 2016 foi um ano bom para o Brasil.
E não foi mesmo: entre conflitos políticos e freios recessivos, chegamos ao final do ano com a sensação de sobreviventes de uma nau que enfrentou duras tempestades.
Mas sobrevivemos. E temos um 2017 pela frente para enfrentar.
Sou, sobretudo, um otimista. E creio que o horizonte futuro permite projeções mais positivas do que o panorama que trilhamos ao longo desse ano que está acabando.
Nesse horizonte está, por exemplo, a chegada da água da transposição do rio São Francisco, perenizando alguns de nossos principais reservatórios.
Está, também, a possibilidade de ampliação do abastecimento na Paraíba com a construção – já sinalizada pelo presidente Michel Temer – de um ramal para levar a água até o alto sertão.
Só a chegada da água já seria motivo mais do que suficiente para o paraibano, sobretudo o sertanejo, ter o que celebrar no ano que está na iminência de chegar.
Mas tem mais.
Tem as intervenções econômicas apresentadas pelo Governo Temer, que vão modernizar as relações de trabalho, desburocratizar os setores produtivos e aliviar o bolso do trabalhador com o saque das contas inativas do FGTS e a queda dos juros dos cartões de crédito.
Destaco, nestas medidas, o fracionamento das férias – proposta que consta em projeto de lei que apresentei no Senado Federal, ciente dos benefícios que provocará nas duas partes envolvidas: empregadores e trabalhadores.
São medidas com impacto e potencial para que o Brasil comece 2017 ajustado e mais adequado a enfrentar o competitivo mercado internacional, azeitado por medidas que atacam velhos problemas da nação.
Meu otimismo, portanto, não é vazio.
Temos, pela frente, a perspectiva concreta da reanimação do consumo, o controle da inflação e a retomada (ainda que discreta e em ritmo mais lento do que gostaríamos) do crescimento do País.
São, portanto, bons motivos para voltar a apostar no Brasil e ter bom ânimo em relação ao que se desenha neste futuro que está quase chegando, batendo a nossa porta com acenos que nos permitem projetar um cenário mais promissor.
Numa nação de otimistas, o País finalmente está nos dando motivos – depois de um longo período de turbulência – a voltar a apostar todas as nossas fichas nesse novo Brasil.
* Os textos dos colunistas e blogueiros não refletem, necessariamente, a opinião do Portal MaisPB
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