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"Minha Árvore"

PMCG investe no meio ambiente, promove plantio de quase 20 mil árvores

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publicado em 30/12/2016 ás 08h20

O projeto “Minha Árvore”, da Prefeitura de Campina Grande, executado por intermédio da Secretaria Municipal de Serviços Urbanos e Meio Ambiente (Sesuma), em parceria com a Secretaria Municipal de Educação (Seduc), pretende atingir a meta de plantar 20 mil mudas na cidade. O Minha Árvore é considerado o maior programa de arborização da Paraíba.

O plantio de mudas de novas árvores vem beneficiando todos os bairros, logradouros públicos como as praças e canteiros centrais dos principais corredores da cidade, além de avenidas como a Manoel Tavares, Almirante Barroso, Portugal, Floriano Peixoto, Costa e Silva, Juscelino Kubitschek e muitas outras.

Além disso, com o apoio da Seduc, a ação atendeu também mais de 30 escolas da rede pública e privada, ONGs e outras entidades ambientalistas da sociedade civil, com a distribuição de mudas e aulas de Educação Ambiental que ensinam, na prática, como plantar árvores frutíferas e ornamentais. Vários estudantes que participaram efetivamente da iniciativa, com a orientação da equipe do projeto “Minha Árvore”, são homenageados com um certificado de “Amigo do Meio Ambiente”, assinado pelo prefeito Romero Rodrigues.

“Quando o aluno faz adesão ao programa, nós encaminhamos uma equipe da Sesuma para fazer o plantio, com a autorização dos pais. Fornecemos as grades de madeira que protegem a mudinha, além de toda orientação por parte da PMCG. São os pais que ficam responsáveis por escolher qual espécie plantar”, explicou Denise de Sena, coordenadora do projeto.

Estão disponíveis para plantio mudas de mororó, ipês (amarelo, roxo e branco), jasmim, jacarandá, flamboyanzinho, craibeira, pau d’arco, bougainvilles, palmeiras imperiais e outras espécies. Já entre as mudas de árvores frutíferas estão as goiabeiras, acerolas, pitangas e mangas, entre outras. Qualquer pessoa pode se cadastrar e receber as mudas, que serão entregues pelos técnicos da Sesuma.

A Coordenadoria de Meio Ambiente (Comea), embora trabalhe com uma agenda por bairro, também atende aos moradores que solicitam o plantio. Conforme o cronograma, de segunda a sexta-feira é realizado o plantio programado nos bairros contemplados. Já aos sábados, a coordenadoria realiza o plantio em escolas privadas, Parque da Liberdade e residências de moradores da área que aderiram ao projeto.

A expansão da área verde de Campina Grande constitui uma das prioridades do governo Romero Rodrigues, tanto é que foi criado, em 2014, o “Habite-se Ecológico”, desenvolvido com base em lei aprovada na Câmara Municipal.  A lei foi aperfeiçoada pelo Poder Executivo e determina que o chamado “Habite-se” só pode ser liberado se houver o plantio de uma árvore a cada 60 metros quadrados de área construída. Esse trabalho é conjunto e reúne o esforço de várias secretarias.

“Queremos, com este trabalho coletivo, o plantio de mudas em larga escala em Campina Grande, visando superar o déficit de árvores na cidade”, explicou André Agra, secretário de Obras e Planejamento do município.

Já o projeto “Minha Árvore” foi criado em 2014, com o desafio de aumentar a área verde da cidade e começou pelas escolas dos bairros, onde são plantadas as várias espécies de mudas. O programa também conta com palestras e orientação sobre a importância de cuidar do ambiente. O secretário municipal de Serviços Urbanos e Meio Ambiente, Geraldo Nobre, explicou que o projeto Minha Árvore segue orientações técnicas para que seja realizado o correto plantio das mudas, seja nas espécies frutíferas, ornamentais e nativas, em residências ou espaços públicos.

Para os coordenadores destacaram-se durante esses quase quatro anos, como ações mais importantes, a arborização das praças, do Parque da Criança e, sobretudo, a parceria com a população, que está cada dia mais consciente da importância de preservar o Meio Ambiente. Além disso, a conquista maior foi a criação do Viveiro Municipal, inaugurado em junho deste ano.

Viveiro – O viveiro municipal está localizado no bairro Serrotão, na comunidade São Januário, onde funcionava a sede local do Ibama. A equipe do projeto produz as próprias mudas no local, que já conta com uma reserva de quase 20 mil mudas de 36 espécies, para atender todo o público através do número 3341-0600.

A equipe da Prefeitura Municipal vai à residência, planta a muda solicitada pelo morador e orienta como manter a planta viva, sem que gaste água em excesso. Uma das alternativas sugeridas é a de encher uma garrafa PET, fazer pequenos furos e prender sobre a planta.

“Esse projeto é muito promissor às gerações futuras porque vai melhorar muito a qualidade de vida de todos, além de embelezar a paisagem urbana da Rainha da Borborema”, enfatizou Denise Sena.

Jardim Botânico – Em pouco tempo a cidade contará com o primeiro Jardim Botânico e terá como sede a Mata do Louzeiro, além de uma segunda reserva no Complexo Aluízio Campos, no bairro do Ligeiro. A lei que criou o Jardim Botânico foi sancionada pelo prefeito de Campina Grande, Romero Rodrigues, em dezembro de 2015, com ênfase para preservação de matas nativas da cidade, como é o caso do Louzeiro, que possui grande riqueza ambiental e já é área de preservação permanente, de acordo com o artigo 269, III, da Lei Orgânica do município.

Para a construção do Jardim Botânico, a Prefeitura tem feito negociações para desapropriação de áreas. O Jardim Botânico vai ser o centro para todos os estudos ambientais que, segundo o prefeito Romero Rodrigues, contempla um projeto que inclui também o Jardim Botânico do Complexo Aluízio Campos. No Complexo, uma área verde com mais de 500 mil metros quadrados está destinada à realização de pesquisas e programas voltados para o desenvolvimento da flora regional, de acordo com decreto assinado pelo prefeito.

Parque da Liberdade – Em destaque também como uma ação para melhoria do meio ambiente de Campina Grande, o Parque da Liberdade, inaugurado em julho deste ano e já funcionando, parcialmente. A obra era um antigo sonho dos moradores da zona sul da cidade e sua primeira etapa ficou orçada em R$ 6,7 milhões.

Importante destacar que esse é mais um investimento realizado com recursos da Prefeitura Municipal. O Parque da Liberdade, construído no terreno onde funcionava o Hospital João Ribeiro, numa área de 45 mil m², atende as comunidades do Jardim Paulistano, Jardim Quarenta, Rosa Cruz, Santa Rosa e outros bairros da zona sul.

“Estamos trazendo para a zona sul da cidade, num terreno adquirido pela Prefeitura, a área de esportes e lazer mais moderna de Campina Grande. Era um sonho nosso e dos moradores da região. Essa área, que é maior que o Parque da Criança, já está valorizando os bairros vizinhos, sobretudo a própria Liberdade”, destacou o prefeito Romero Rodrigues.

No Parque, a população tem orientação do programa Mexe Campina e conta com pista para caminhada, ciclismo, playground para crianças e academia popular. O funcionamento vai de 5h às 19h e recebe uma média diária de mil pessoas. A pista tem 800 metros de extensão e sete metros de largura, sendo três para os ciclistas e quatro para os corredores e caminhantes.

Todo o esforço da PMCG em cuidar do meio ambiente de Campina Grande foi reconhecido pela Associação Nacional de Prefeitos e vice-prefeitos do Brasil, durante o projeto “Prêmio ANPV de 2016”, quando Romero Rodrigues foi premiado na categoria “Sustentabilidade e Meio Ambiente”, pelo desenvolvimento do Minha Árvore – Uma Semente para uma Vida Melhor.

Importância das Árvores – Embora tendo sua importância ainda desconhecida por muitos, as árvores desempenham um papel essencial à vida no planeta. Para se ter uma ideia, o plantio preserva os ambientes florestais para a vida selvagem, evita ou desacelera a desertificação, melhora o clima e ajuda na captação de águas, através dos lençóis subterrâneos.

As árvores garantem, ainda, a necessidade de oxigênio para nossa existência; estão na base da cadeia alimentar; retêm gás carbônico; proporcionam sombra, alimentos, abrigos; são fornecedoras de matéria-prima para medicamentos e chás; produzem frutas, flores, sementes, fibras, madeira, látex, resinas e pigmentos; desenvolvem um papel relevante no ecossistema, pois são responsáveis por manter mais de 50% da biodiversidade, mantêm a umidade do ar e chuvas regulares e ainda embelezam a paisagem urbanística das cidades.

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