João Pessoa, 20 de janeiro de 2017 | --ºC / --ºC Dólar - Euro
A inflação na região Nordeste apresentou crescimento de 0,42% no último mês de 2016, resultado superior ao índice de novembro (+0,20%) e ao índice nacional (+0,30%). As maiores elevações ocorreram nos grupos de Despesas Pessoais (+1,28%), Vestuário (+0,83%) e Transportes (+0,73%).
A avaliação é do Escritório de Estudos Econômicos do Nordeste (Etene), órgão de pesquisas do Banco do Nordeste, e complementa as informações divulgadas mensalmente, no âmbito nacional, pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
O índice regional de inflação do Etene é elaborado a partir de metodologia própria e utiliza dados oficiais para construir base de análise ampla, válida para toda a Região.
Capitais
Entre as regiões metropolitanas, Fortaleza apresentou a maior elevação de preços na Região nos grupos de Despesas Pessoais (+1,99%) e Transportes (+1,06%). Salvador registrou maior crescimento no grupo de Vestuário (+1,06%) e Recife superou as demais capitais nordestinas nos grupos Artigos de Residência (+0,79%), Alimentos e Bebidas (+0,70%) e Habitação (+0,5%).
No ranking nacional, Fortaleza (+0,60%) e Recife (+0,43%) figuraram na quarta e quinta colocações, respectivamente, entre as regiões metropolitanas com maior inflação em dezembro.
Salvador, que possui maior peso relativo na composição do índice de inflação no Nordeste, registrou crescimento de 0,32% nos preços, ficando na sétima colocação entre as regiões metropolitanas com maior inflação em dezembro.
2016
Apesar da aceleração dos preços em relação ao mês anterior, a inflação divulgada para o ano de 2016 na Região foi de 7,2%, maior que a nacional (+6,3%), mas inferior à verificada em 2015 (+10,4%), a maior da série histórica analisada pelo Etene.
A região metropolitana de maior inflação no ano de 2016 continua sendo Fortaleza, ao apontar crescimento de preços de 8,34%. Alimentos e bebidas, além de saúde e cuidados pessoais e despesas pessoais têm pressionado a inflação na capital cearense.
Salvador assinalou o menor índice entre as capitais nordestinas (6,72%). Saúde e cuidados pessoais, além de Alimentos e Bebidas e Educação, são os grupos que mais influenciaram a inflação na capital baiana.
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