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O criador do Facebook, Mark Zuckerberg, afirmou não ter planos de concorrer à presidência dos Estados Unidos.
“Não, estou concentrado na construção da nossa comunidade no Facebook e no trabalho na Iniciativa Chan Zuckerberg”, respondeu quando questionado pelo site Buzzfeed News.
O assunto vinha esquentando em vários veículos de mídia e na internet depois de ele manifestar posições políticas em comentários e anunciar uma turnê por Estados americanos.
Ele disse que visitaria escritórios do Facebook e se encontraria com professores e cientistas em cidades pequenas e universidades.
Esse anúncio foi visto pelo jornal britânico The Guardian como a mais recente de uma série de ações que indicam a “intenção de Zuckerberg de buscar um cargo de governo”.
O jornal diz que “em dezembro passado, documentos tornados públicos – ligados a uma ação coletiva movida em abril – revelaram que Zuckerberg e dois membros da diretoria (da empresa) discutiram como o CEO poderia tentar uma carreira política e, ao mesmo tempo, manter controle sobre o Facebook”.
Em abril de 2016, a revista Fortune informou que o Facebook tinha concordado em fazer mudanças na estrutura da empresa e que estas mudanças permitiriam que Zuckerberg concorresse à Presidência americana.
O fundador do Facebook, que hoje tem 32 anos, teria idade suficiente para concorrer já em 2020.
Um post dele publicado no Natal com comentários sobre a “importância” da religião foram vistos por muitos como possível sinal de ambições políticas maiores.
Antes, Zuckerberg tinha afirmado que era ateu, o que poderia limitar o apoio a uma eventual candidatura.
Ao anunciar, neste mês, sua “turnê”, Zuckerberg disse vê-la como um “desafio pessoal” e que visitaria e conversaria pessoas em cada um dos Estados americanos, incluindo os 30 que ele nunca visitou antes.
Geralmente, candidatos à Presidência dos Estados Unidos visitam todos os Estados do país para conseguir apoio as suas candidaturas.
No começo deste ano, o fundador do Facebook foi listado entre os oito homens mais ricos do mundo, um grupo que, segundo a ONG britânica Oxfam, acumularia a mesma riqueza das 3,6 bilhões de pessoas que compõem a metade mais pobre do planeta.
TURISMO - 19/12/2024