O aeroporto é um sonho antigo de Cajazeiras.
O primeiro evento pós-abertura oficial reuniu amantes da aviação e do pára-quedismo de todo o Nordeste – artistas, empresários, praticantes dos esportes -, que movimentaram os céus da cidade.
Mais do que celebração, esta primeira edição do Cajá Aeroshow decola oportunidades comerciais e turísticas que aterrissam em Cajazeiras a partir da entrada em operação de seu aeroporto.
E o que testemunhamos no sábado 21 nos céus de nossa cidade é – repito e insisto – apenas o começo (uma espécie de demonstração preliminar) do leque amplo que se abre com o funcionamento deste equipamento tão estratégico, com potencial para impactar positivamente toda a região polarizada por Cajazeiras.
Estávamos certos (todos nós) quando investimos nossa tempo e energia; nossa força política e de articulação para viabilizar nosso aeroporto.
O “batismo da homologação” proporcionado pelo Cajá Aeroshow – viabilizado em parceria com o Ministério da Aeronáutica, Prefeitura Municipal e Federação Paraibana de Paraquedismo – foi muito além de um mero evento social.
Demonstrou, entre rasantes e acrobacias, nossa capacidade de desenvolvimento econômico.
Cumpriu, também, a missão de mostrar para nossa gente que não há teto nem mau tempo que breque a força de um povo decidido a apostar em um futuro mais próspero.
Apostas, aliás, que fiz reiteradamente ao longo da vida – sonhos iluminados pelos candeeiros de um sertão que nem conhecia a energia elétrica.
Para aquele sertão e para aquele jovem não existia – nem na mais fértil imaginação – a possibilidade de aprender a voar.
Mas, contra todas as probabilidades em contrário, aprendemos.
Estamos olhando, firmes, para o horizonte. E vislumbrando, de lá, essa promessa de futuro que começa a ser construído agora.
O céu – como diz e acredita o poeta – é realmente o limite!
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