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Maia acusa Vita de tentar golpe; vice revela quebra de acordo

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publicado em 30/01/2017 ás 06h00
atualizado em 30/01/2017 ás 09h54
Antes aliados e com discurso de renovação, agora Raoni Vita e Paulo Maia se atacam
Em guerra declarada com o presidente da Ordem dos Advogados da Paraíba Seccional Paraíba (OAB-PB), Paulo Maia, o vice-presidente da entidade, Raoni Vita, afirmou em entrevista ao Portal MaisPB que, movido por questões políticas, Maia está inviabilizando o trabalho de parte da Diretoria. Por sua vez, Maia acusou o grupo de Raoni Vita de agir de forma dissimulada e às escondidas, inclusive afirmando que o atual presidente já seria “carta fora do baralho”.
Vita garante que Paulo Maia quebrou um acordo firmado com o grupo com quem se aliou para disputar a presidência. Segundo ele, a crise interna se arrasta desde o ano passado, quando Maia declarou intenção de disputar a reeleição. No acordo firmado, Paulo Maia garantiu que não tentaria um segundo mandato.
“É algo que veio à tona esta semana, quase como um pedido de socorro da tesoureira (Tainá de Freitas). Nós fomos eleitos, nosso mandato só termina em dezembro de 2018, mas estamos quase que impedidos de trabalhar porque o presidente de isolou totalmente com o secretário geral, prejudicando a advocacia”, explicou ao Portal MaisPB.
Tal argumento foi rebatido por Maia, em entrevista ao Portal MaisPB. “O que eles queriam era que eu submetesse ao crivo deles tudo que eu fizesse, nos mínimos detalhes”, disse Paulo Maia.
Conforme Raoni Rita reiteradas tentativas para dissuadir Paulo Maia foram frustradas. “Esse é um problema que precisa ser resolvido. Talvez movido por questões políticas o atual presidente está prejudicando a todos”, frisou.
O presidente reagiu e destacou que o grupo capitaneando por Vita tentou ocupar o poder antes do período estabelecido no acordo.
“Esse argumento é falacioso porque não se revela na essência como verdadeiro. Eles dizem isso, mas na prática eles não respeitaram o acordo. Eles quiseram tomar o poder antes. Eles iam as pessoas e diziam que já estavam mandando”, afirmou Paulo Maia.
MaisPB