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Governo vê influência política em protesto para fechar batalhões

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publicado em 10/02/2017 ás 15h48
atualizado em 10/02/2017 ás 19h00

O governador Ricardo Coutinho (PSB) comentou nesta sexta-feira (10) uma possível paralisação das atividades da Polícia Militar. Ele afirmou que a corporação está sendo utilizada politicamente, o que considerou um desserviço à população e terrorismo, mas ressaltou que não teme as consequências.

“Eu sei que jamais essa polícia vai ser massa de manobra de absolutamente ninguém que por ventura tenha interesses eleitorais. Eu quero que a população saiba realmente quem é quem nesse jogo, e mais do que nunca observe o comportamento antiético de algumas pessoas que acham que podem mexer com algo tão grave”, afirmou o governador.

Ricardo Coutinho ainda acrescentou que a oposição está praticando terrorismo. “E um terrorismo burro. Um terrorismo incapaz de mostrar às pessoas o que está errado”, frisou, ressaltando a redução no número de homicídios na Paraíba.

“Aqueles que me fazem  oposição acham que podem tocar fogo nas coisas, manipular a Polícia Militar. Acha que pode tocar pânico e terror na sociedade”, afirmou.

Em suas redes sociais, o secretário de Estado da Comunicação Institucional, Luis Tôrres, também se manifestou sobre o tema. Ele afirmou que político paraibanos estavam incitando a violência no estado. “Querendo usar as polícias como instrumento político”, pontuou.

A Associação das Mulheres, Mães e Pensionistas dos Policiais e Bombeiros Militares da Paraíba (Assemp) discute sobre um protesto que visa impedir a saída de viaturas do Batalhões da PM, em protesto semelhante ao que ocorre no Espírito Santo.

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