João Pessoa, 14 de fevereiro de 2017 | --ºC / --ºC Dólar - Euro

ÚltimaHora
investigação

CMJP e AL podem voltar a discutir supostas fraudes na Energisa

Comentários: 0
publicado em 14/02/2017 ás 18h57
atualizado em 15/02/2017 ás 08h36

A Câmara de Vereadores de João Pessoa e Assembléia Legislativa da Paraíba vão instalar duas Comissões Parlamentar de Inquérito para investigar o suposto ‘golpe do fio’ preto praticado pela Energisa, empresa que fornece energia elétrica para o Estado. O motivo teria o objetivo de cobrar multa equivalente a R$ 7 mil sob  a alegação de que ele estaria cometendo irregularidade ao instalar o famoso gato.

A denúncia partiu do deputado estadual Trócolli Júnior da vereadora Raíssa Lacerda (PSD), em 2013, e chegou a ser investigado pelo Ministério Público da Paraíba que arquivou o processo após um TAC – Termos de Ajustamento de Conduta, documento este que comprova que a Energisa reconheceu sua culpa, resolvendo compensar danos e prejuízos já causados em  troca de R$ 800.000,00 (oitocentos mil reais) pagos em suaves parcelas.

Dos recursos da multa, R$ 150 mil foi destinado para a Fundação Escola Superior do Ministério Público; R$ 50 mil para Instituto São José (Hospital Padre Zé) e os outros 600 mil para o Fundo Especial de Defesa do Consumidor do MPPB, divido em 3 parcelas.

Hoje a parlamentar disse que pretende apresentar um requerimento instalando a CPI na Casa.

Em entrevista ao programa 60 Minutos, apresentado pelo jornalista Heron Cid e Anderson Soares, na Rádio Arapuan FM, Raíssa disse que ele levou a denúncia ao Ministério Público após ser procurada por consumidores.

De acordo com Raíssa, se a empresa assinou um termo de culpa, o consumidor lesado deve procurar a justiça para ser ressarcido por causa dos constrangimentos que passaram.

“Acho que a empresa não pode ficar impune. Ninguém paga 800 mil sem assumir erro. Todas as nossas denúncias tinham fundamento”, afirmou.

Também ao programa, o deputado Trócolli Júnior disse que vai se reunir nesta quarta-feira (14) com o Ministério Público para se inteirar do assunto

O deputado não descartou a possibilidade de pedir uma CPI sobre o tema na Assembleia Legislativa da Paraíba.

MaisPB