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‘Esta é a história definitiva do Wolverine’, diz Jackman sobre ‘Logan’

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publicado em 19/02/2017 ás 14h28
atualizado em 19/02/2017 ás 14h29

Hugh Jackman participou de coletiva de imprensa em São Paulo, neste domingo (19), para falar sobre o lançamento do que deve ser seu último filme como Wolverine, “Logan”. Dirigido por James Mangold, o nono longa do ator como o mutante estreia no Brasil no dia 2 de março.

“É a história definitiva do Wolverine”, diz o australiano sobre o longa. “Não queria que fosse um filme de quadrinhos. Queria que fosse o filme definitivo sobre este homem. Que ao olhar para trás, eu tivesse orgulho.”

Jackman confirmou que este será a última vez em que mostrará as garras de adamantium do personagem, mas que não se sente triste. Não ainda, pelo menos. “Não posso dizer que sentirei falta dele, porque ele está sempre comigo. Eu cresci com ele. Ele faz parte de mim.”

Sobre a violência de “Logan”, que foi classificado como não indicado para menores de idade, o ator conta que foi intencional. “É violento de propósito. Não dá para entender Logan sem entender que este é um homem que foi criado para ser uma arma a vida toda”, diz. “Não é um filme em que um prédio cai sobre as pessoas. Quando alguém morre. Elas morrem.”

Na produção, Jackman divide grande parte do tempo de tela com Patrick Stewart, que volta para viver uma versão envelhecida de Charles Xavier, e Dafne Keen, que interpreta a jovem Laura, uma personagem conhecida dos fãs de quadrinhos e que completa essa família disfuncional de três gerações.

“A idéia de usar a X-23 e a demência de Xavier foi de Jim [Mangold], e acho que foi ótimo. O maior medo de Logan não é o inimigo, é a intimidade. Confirme envelheci, acho que isso é verdade para todo mundo no planeta”, explica. “Pegar esse personagem, que é a pessoa com o maior medo disso, e cercá-lo de família, foi uma grande escolha narrativa”, conta Jackman.

 “Nesse filme Logan finalmente sente algo pela primeira vez. Paz. E eu fico até meio emocional pensando nisso, porque eu me senti em paz também ao assistir pela primeira vez, como um ator que vive este homem há 17 anos.”
G1