João Pessoa, 07 de agosto de 2017 | --ºC / --ºC Dólar - Euro
A medalha não veio, mas Rosângela Santos brilhou. E mais: cravou seu nome na história do atletismo brasileiro mais uma vez, desta vez com um feito inédito.
No Estádio Olímpico de Londres, ela se tornou a primeira mulher brasileira a ser finalista da prova dos 100m no Mundial de Atletismo, além de estabelecer o novo recorde Sul-Americano: 10s91. A marca foi conquistada na segunda das três baterias semifinais.
Na final, Rosângela acabou ficando um pouco para trás logo na largada e ficou com a sétima posição, em 11s06. O ouro ficou com a americana Tori Bowie, enquanto a prata foi para a marfinense Marie-Josée Ta Lou e bronze ficou com a holandesa Dafne Schippers.
Apesar de não subir ao pódio, Rosângela celebrou o feito. “Eu lutei tanto por isso, passei por muita coisa para estar nessa posição hoje. Para mim, esse sétimo lugar é uma medalha. O que eu fiz, não esperava fazer esse ano. Devido a mudança de técnico, falta de apoio após a Olimpíada, aconteceu muita coisa. Só tenho a agradecer a minha família, os patrocinadores que continuaram comigo”, disse.
“Passou tanta coisa pela cabeça. Eu não consegui acreditar. A ficha ainda não caiu que isso aconteceu. Muita gente vai falar que se tivesse repetido o resultado da semifinal, tinha ganho medalha. Mas a final, o buraco é muito mais embaixo. São as melhores do mundo e, graças a Deus, estou entre elas”, completou a brasileira.
Correio 24 Horas
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