João Pessoa, 24 de agosto de 2017 | --ºC / --ºC Dólar - Euro
O Ministério da Integração Nacional informou, por meio de uma nota enviada ao Portal MaisPB, que a responsabilidade da finalização do racionamento de água em Campina Grande é de exclusiva do Governo do Estado.
De acordo com a pasta, toda as medidas cabíveis do Ministério já foram tomadas para que a população da região de Campina não sofresse ainda mais com a estiagem.
Confira a nota:
1 – A decisão de interromper o racionamento de água em Campina Grande é de estrita responsabilidade do Governo do Estado da Paraíba, assim como o tratamento e distribuição às torneiras da população. O Governo Federal já cumpriu sua meta de disponibilizar a água do Velho Chico nos portais de entrega de Pernambuco e da Paraíba.
2- O Eixo Leste está em funcionamento desde março deste ano. Nesta etapa inicial, a outorga da Agência Nacional de Águas (ANA), órgão federal regulador do Projeto de Integração do Rio São Francisco, determina o uso prioritário da água para abastecimento humano. Sendo assim, não é recomendável, nesse primeiro momento, a utilização para outros fins.
3- É importante lembrar que o Nordeste passa por um extremo período de seca e estiagem. Preocupado com a situação, o Governo Federal acelerou as obras do Eixo Leste do projeto para antecipar a entrega das águas na primeira quinzena de abril deste ano. Tanto que o açude Boqueirão superou seu volume morto de 8,2% na última segunda-feira (21). Quando a água do Rio São Francisco chegou ao Epitácio Pessoa, o reservatório havia registrado o seu menor volume dos últimos anos – 2,9% da capacidade total.
4- Quase um milhão de pessoas em Campina Grande e outros 30 municípios são atendidos com a água proveniente do ‘Velho Chico’, que percorre os 217 quilômetros do Eixo Leste do Projeto do Rio São Francisco.
5- Por fim, o Departamento Nacional de Obras Contra as Secas (Dnocs) irá modernizar e recuperar 24 reservatórios que receberão a água do Rio São Francisco, o que inclui intervenções em Poções e Camalaú. As obras não prejudicarão o abastecimento da população e a previsão é de que sejam concluídas antes do período chuvoso.
Wallison Bezerra – MaisPB
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