João Pessoa, 20 de novembro de 2017 | --ºC / --ºC Dólar - Euro
A engenheira de trânsito e membro da Comissão Municipal de Mobilidade Urbana, Araci Brasil informou, na manhã desta segunda-feira (20) , que a mobilidade urbana, na Avenida Manuel Tavares, uma das principais vias de Campina Grande, tem passado por mudanças devido a humanização do trânsito, o plano local de mobilidade e a adequação da cidade à legislação em vigor.
Segundo ela, entre outras providências, foi feita, recentemente, a semaforização de dois cruzamentos na avenida por conta da execução do sistema macro de binários da cidade. Este sistema possibilita, entre outras vantagens, a ligação entre diversos bairros.
“Estamos fazendo a ligação de forma anelar, ou seja, como se fosse um anel destinado a ligar diversos bairros, sem que seja preciso que o motorista, por exemplo, use a Avenida Canal, a rotatória do Parque da Criança ou mesmo a rotatória do INSS. Tudo isso exige uma série de providências e adaptações que aos poucos são compreendidos e apoiados pela comunidade”, acrescentou.
Ela também explicou que, para o cumprimento da legislação, deve acontecer a implantação ou melhoria de calçadas (sem rampas, degraus e inclinações), para beneficiar os pedestres.
Por isso, o canteiro central da Avenida Manoel Tavares foi aperfeiçoado para favorecer, por exemplo, o ciclista, daí a implantação de uma ciclovia bidirecional naquela movimentada avenida.
“Trata-se de uma via arterial, pois é ligada a uma BR, vinda de Lagoa Seca. Por conta disso, o fluxo de veículos é de alta intensidade, mesmo estando em área urbana. Daí, recomenda-se que se criem ciclovias para veículos não-motorizados. Isto foi fundamental na execução deste plano, resultando numa ciclovia sobre o canteiro central da Manoel Tavares” , acrescentou.
Lembrou ainda que existiam baias que faziam com que os carros ficassem resguardados para fazer o contorno, mas o aumento do fluxo de veículos gerou inúmeros acidentes no setor. Para evitar este tipo de ocorrência foi preciso o fechamento das baias em benefício, sobretudo, de pedestres e ciclistas.
“Com as baias, o veículo ficava resguardado, mas agora quem está resguardado é o ciclista. Fizemos com que as baias fiquem fechadas e a travessia do carro mais curto, daí a redução do número de contornos”, finalizou, acrescentando que a sinalização do local vai sendo também aperfeiçoada com a implantação de placas aéreas e outas ações.
MaisPB
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