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SAÚDE

Pesquisa sobre zika em CG é tema de documentário

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publicado em 04/12/2017 ás 12h57
atualizado em 04/12/2017 ás 12h58

Desde o surto do Zika vírus no Brasil, a Unifacisa/FCM-CG vem realizando pesquisas, em parceria com a Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) juntamente com o Instituto Paraibano de Pesquisa Professor Joaquim Amorim Neto (IPESQ), sobre a ação do vírus em gestantes e bebês microcefálicos.

Nesta segunda-feira, 04, uma equipe de filmagens da série documental “Cientistas que ninguém quis ouvir”, produzida pela Castanha Filmes em parceria com a produtora Amora Filmes, gravou com o pesquisador e com o coordenador do Núcleo de Genética Médica da FCM – CG (Nugem), Dr. Bruno Schamber-Reis, sobre o trabalho realizado na Unifacisa. A série documental contará as histórias por trás de grandes descobertas científicas que ocorreram no Brasil nas últimas décadas.

Segundo o coordenador do Nugem, a Unifacisa está contribuindo com a pesquisa sobre o Zika e o microcefalia no Brasil. “As análises e amostras das mães e bebês da Paraíba estão sendo feitas em nosso laboratório. Fazemos parte de um dos três vértices da colaboração. Estamos em busca de evidências bioquímicas e genéticas da infecção para traçar uma realidade melhor da doença, além de um diagnóstico diferenciado de outras doenças que informarão também se o paciente foi coinfectado por outros vírus, incluindo os vírus da Dengue e Chikungunya (também transmitidos pelo mosquito Aedes aegypty) e outras viroses incluídas num grupo denominado TORCHS, das quais fazem parte Sífilis, Toxoplasmose, Rubéola, dentre outras”, afirmou.

De acordo com o jornalista, roteirista e codiretor da série, Ismael Machado, foram três dias de gravações em Campina Grande. “A série foi uma das vencedoras do edital Prodav 8 em 2015, direcionado a TVs públicas pelo Fundo Setorial do Audiovisual (FSA). Com 13 episódios de 26 minutos, abordaremos o trabalho de pesquisadores que em determinado momento de suas carreiras lançaram uma ideia ou projeto, foram questionados ou rejeitados, mas com o passar do tempo tiveram as teses aceitas”, destacou.

Entre os temas abordados pela série estão a relação entre Zika e microcefalia; Doença de Chagas e açaí; Medicina indígena versus medicina tradicional; agricultura sintrópica; maconha medicinal; cotas raciais; clima e desmatamento, entre outros temas. As filmagens encerram no final de dezembro e a série está prevista para estrear em 2018.

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