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FRUSTRAÇÃO

Derrota do PSG tem Neymar sem bola e expõe problema do clube

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publicado em 06/12/2017 ás 09h07
atualizado em 06/12/2017 ás 09h09

O Paris Saint-Germain chegou a sua segunda derrota consecutiva na temporada. O time sucumbiu frente ao Bayern de Munique, na Alemanha na última terça-feira, por 3 a 1. E uma situação incomum aconteceu na partida.

Neymar foi um dos menos acionados do time na partida, e assim, pouco participou das ações ofensivas. O bloqueio defensivo do adversário e a falta de mobilidade em campo foram determinantes para o sucesso na marcação e insucesso dos franceses no duelo.

Pelo PSG é comum ver Neymar como o jogador que mais recebe passes no time. Foi assim em quatro dos seis jogos da Liga dos Campeões. Na derrota contra o Bayern, porém, ele foi apenas o sétimo jogador de linha do time com mais passes recebidos, com 43 no total – de acordo com estatísticas da UEFA. No quesito, o líder foi o meio-campo Marco Verratti com 81.

No Campeonato Francês, Neymar tem média de quase 100 passes recebidos por jogo. O número torna ainda mais chocante a baixa participação no duelo na Alemanha. Os 43 passes recebidos foram a pior marca do brasileiro em um confronto pelo PSG.

Na tentativa de corrigir o problema, Neymar fez vários deslocamentos da esquerda para a direita do ataque. O brasileiro, porém, viu os outros meias do time, Draxller e Rabiot, com participação mais efetiva no jogo – o alemão recebeu 61 bolas, enquanto o francês foi acionado 72 vezes.

O problema no meio-campo

Embora o trio de meias do PSG tenha se destacado com a alta participação no jogo, a derrota valorizou um dos principais problemas do time apontado pela mídia francesa: a falta de um primeiro volante de ofício.

Com a lesão de Thiago Motta – menisco do joelho direito -, o time passou a atuar com um trio de meio-campo ofensivo com Rabiot, Verratti e Draxler. Sendo o último o substituto de Motta.

O duelo diante do Bayern era colocado como um teste de fogo para a formação ofensiva. A derrota deve fazer o treinador Unai Emery mudar os planos para a sequência da temporada.

“Não podemos falar o que virá pela frente em termos de modificações com base na derrota. Precisamos ter calma neste momento”, se defendeu o técnico durante entrevista após o confronto contra o Bayern.

A volta de Thiago Motta é esperada para o próximo ano. Assim, o ítalo-brasileiro parece ter vaga assegurada na fase decisiva da Liga dos Campeões.

Uol Esporte