João Pessoa, 06 de dezembro de 2017 | --ºC / --ºC Dólar - Euro
Há seis meses, o Instituto de Polícia Científica tenta encontrar os familiares de Flávia Paulino dos Santos, uma moradora de rua que faleceu aos 30 anos, no dia 5 de maio. Atualmente, 10 corpos sem identificação estão no local. Nesta segunda-feira, o diretor do IPC, Israel Aureliano, falou sobre o problema ao Portal MaisPB.
Histórias de corpos não identificados e não reclamados pela família são recorrentes. Outro corpo sem identificação é o do também morador de rua Francisco Inácio de Souza, que morreu com 54 anos, no mês de julho. Informações sobre os dois corpos são publicadas diariamente em um jornal, em um comunicado do IPC.
Em entrevista à MaisTV, canal de vídeo do Portal MaisPB, Israel Aureliano, informou que após 30 dias, caso não haja o reconhecimento, os cadáveres são sepultados como ‘indigentes’.
“Corpos de vítimas de homicídios ficam por 30 dias aguardando familiares. Após isso, são feitos exames de identificação através de coletas e aí mandamos para um cemitério para ser enterrado”, pontuou.
Uso em faculdades
Na Paraíba, é permitida a doação de cadáveres para serem usados em faculdades de medicina. Nesse caso, a instituição irá receber o corpo de alguém que tenha sido vítima de morte natural e nãoretirado por familiares, mesmo que o anúncio tenha sido feito em jornais.
MaisPB
OPINIÃO - 26/11/2024