João Pessoa, 14 de dezembro de 2017 | --ºC / --ºC Dólar - Euro
O fim de ano sem um título de expressão pode ter impacto no planejamento do Flamengo para 2018. A chegada a duas finais, Copa do Brasil e Sul-Americana, além da conquista do Estadual, serviu para constatar a necessidade de mudanças para voltar a disputar os torneios mais importantes no ano que vem, com foco no que em 2017 sequer se chegou perto, a Libertadores.
A presença repetida na principal competição continental deu fôlego para a permanência do comando do futebol, embora haja muitos questionamentos.
Apesar da pressão grande no clube, o diretor executivo Rodrigo Caetano será novamente mantido para fazer os ajustes na pasta, com a colaboração do técnico Reinaldo Rueda, que ainda tem confiança da diretoria.
As mudanças serão avaliadas dentro e fora de campo para a reapresentação em 14 de janeiro. Na comissão técnica, deve haver mudanças.
O trabalho do gerente Mozer, do psicólogo Fernando Gonçalves e do preparador de goleiros Victor Hugo é bastante questionado no clube e a saída dos profissionais é discutida. Rueda traria pessoas de sua confiança para as funções de campo, e um novo gerente pode ser buscado no mercado.
Sobre os jogadores, é clara a necessidade de reforços no ataque. Com a indefinição sobre Guerrero, a diretoria concentra esforços na posição. Gabigol foi oferecido, entre outros nomes. Para realizar o investimento, a diretoria deve negociar sobras em outros setores.
Como o goleiro Alex Roberto, o zagueiro Rafael Vaz e o meio-campo Mancuello. Até a negociação de Willian Arão é vista como possível. Rômulo, que não emplacou, pode reaparecer.
A verdade é que os jovens serão bastante aproveitados em 2018. Além de Vinicius Junior, Lucas Paquetá, Felipe Vizeu e Lincoln, ainda subiram os laterais Klebinho e Michael. O clube espera o retorno do volante Ronaldo de empréstimo e vai promover o também volante Jean Lucas, que deve ter contrato renovado.
No gol, César será mantido e Thiago também com a volta de Diego Alves.
Na defesa, a idade avançada de Juan e Réver e a participação discreta de Rhodolfo motivam a nova busca por um titular. O jovem Leo Duarte agrada mas não é visto como solução. A peça é a segunda prioridade depois do ataque.
A terceira é a lateral. Rueda viu desde que chegou que Miguel Trauco e Renê não renderam o esperado e deve pedir um nome para a posição. Victor Luis, ex-Botafogo, é avaliado.
Extra
OPINIÃO - 22/11/2024