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Calouras são as joias da nova geração da ginástica brasileira

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publicado em 06/02/2018 ás 09h44
atualizado em 06/02/2018 ás 09h45
Foto: Ricardo Bufolin/CBG

Entre as 20 ginastas chamadas para o primeiro camping de treinamento da seleção brasileira em 2018, muitas caras novas. Lado a lado com as finalistas olímpicos Flávia Saraiva, Jade Barbosa e Daniele Hypolito, jovens talentosas são preparadas para defender o Brasil. Três promessas de 15 anos se destacam nessa nova geração e chegam à categoria adulta neste ano. As Fabiane Valentin, Isabel Barbosa e Luiza Trautwein são as novas joias a serem lapidadas. As calouras puxam as primeiras listas de convocadas do país para a temporada da Copa do Mundo de ginástica artística.

Isabel Barbosa vai ser a primeira brasileira a disputar uma competição internacional neste ano, na Copa do Mudo por aparelhos de Melbourne, no próximo dia 22. Fabiane Valentin foi selecionada para a American Cup, tradicional competição de individual geral em Chicago, que também é uma Copa do Mundo, no dia 3 de março. Luiza Trautwein ainda não tem data certa de estreia, mas está na fila para ser testada.

Vamos preparar as atletas mais novas, testando as atletas, porque não adianta você ter um atleta que tem um nível alto de ginástica, mas compete mal. Você tem que ter um balanço. Levá-los para as competições e colocá-los à prova realmente, para nós irmos avaliando cada ginasta, quais as notas que eles têm e como eles se comportam em competição – disse Marcos Goto, coordenador da seleção brasileira de ginástica artística.

As três calouras prometem brigar por vagas na equipe brasileira para o Mundial de Doha, em outubro, primeiro evento classificatório para a Olimpíada de Tóquio 2020. Elas esperam seguir o caminho de Thais Fidelis, que em seu primeiro ano na categoria adulta já ficou muito perto de um pódio no Mundial de Montreal, em 2017, com a quarta colocação do solo.

Perfil

A baixinha Isabel Barbosa começou na ginástica aos 5 anos, em Mogi das Cruzes. Três anos depois, mudou para São Paulo para treinar no Pinheiros e vem crescendo nos últimos anos de juvenil. Ela foi campeã do solo, prata no individual geral e bronze na trave no Sul-Americano Juvenil de 2017. Se dividindo entre os estudos e a ginástica, Bel se destaca na trave e no solo.

Fabiane Valentin é a ginasta mais promissora da nova geração brasileira. Foi ao pódio em todas as provas do Sul-Americano de 2017, ficando com o título do individual geral. Nos Brasileiros adultos do ano passado, conquistou três ouros e uma prata. Resultados que lhe garantiram uma vaga na seleção brasileira de 2018 antes mesmo de entrar para a categoria adulta. Fabia é uma ginasta completa, que defende o curitibano Cegin. Ginástica é coisa de família para ela – sua irmã Mariana Valentin defendeu a seleção e foi reserva no Mundial de 2014.

Natural de Osasco, Luiza Trautwein defendeu o Barueri no início da carreira, mas só recentemente vem conseguindo destaque à frente do curitibano Cegin. Foi campeã do salto no Brasileiro adulto de 2017 e bronze nas barras assimétricas. É uma ginasta completa, que está evoluindo bastante ao ponto de já vislumbrar um posto na equipe brasileira para Tóquio 2020.

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