João Pessoa, 23 de fevereiro de 2018 | --ºC / --ºC Dólar - Euro
Após duas goleadas seguidas, a relação entre o time do Fluminense e sua torcida começa a esquentar. Mas a desconfiança ainda é grande. Que o diga Pedro. Com a saída de Henrique Dourado, coube a ele assumir a titularidade. As oscilações em campo são comuns para um jovem de 20 anos que sempre esteve à sombra de titulares mais experientes. Mas isso não o impede de ser um dos mais pressionados do elenco.
Pedro é cobrado principalmente pelos excesso de chances perdidas. No Estadual, é o campeão de finalizações erradas. Já são 16 em apenas seis partidas disputadas. Ele só conseguiu acertar cinco chutes na direção da meta adversária. Destes, dois entraram no gol. O mais recente veio contra o Bangu, na última quarta — feito que tirou um peso de suas costas.
“Foi um peso muito grande. Eu estava precisando desse gol. Agora é dar sequência no trabalho”, reconheceu o aliviado centroavante.
A dificuldade em marcar contrasta com sua fama de goleador antes da profissionalização. Em 2016, ele terminou o ano como artilheiro da base do futebol brasileiro, com 32 gols. O desempenho lhe rendeu uma convocação de Tite para completar os treinos da seleção.
Se os gols de Pedro têm saído a conta-gotas, o jovem de Xerém procura outra forma de mostrar seu valor. Ele é o garçom do time na temporada, com quatro assistências (três na Copa do Brasil e uma no Estadual).
“A responsabilidade é totalmente minha. Vinha perdendo gols que não costumo perder. Mas graças a Deus ele saiu”, completou.
Extra
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