João Pessoa, 28 de fevereiro de 2018 | --ºC / --ºC Dólar - Euro
Dependendo apenas de si, o empate com o Cruzeiro na última rodada do Brasileirão do ano passado frustrou a torcida do Botafogo, que deixou escapar a chance de participar de duas Libertadores seguidas pela primeira vez em sua história.
Já no Fluminense, a ausência no torneio foi menos sentida, até porque a equipe, em 2017, flertou mais com a parte de baixo da tabela, do que com a zona de classificação para a principal competição da América do Sul.
Tricolor é o time carioca há mais tempo forado torneio. Depois de chegar na final da competição em 2008, esteve presente em três edições seguidas (2011,12 e 13) e parou por aí. A ausência coincide com o fim da parceria entre o time das Laranjeiras e a Unimed, que durou até 2014.
Não disputar o torneio significa perder uma chance de encher seu estádio. No ano passado, o Botafogo jogou sete vezes em casa pela Libertadores e atraiu 222.817 pagantes, 241.413 presentes e gerando uma renda de R$ 12.295.035. Além, é claro, do prejuízo técnico. Jogar a Libertadores é ser um time com mais poder de fogo para atrair jogadores no mercado de transferências, como analisa Antônio Lopes, gerente de futebol do Botafogo na temporada passada e um dos responsáveis pela contratação de nomes como Montillo, Roger, João Paulo e Gatito Fernandez no ano passado.
“Todo grande jogador gosta de disputar competições mais valorizadas, como é o caso da Libertadores. Então, para uma equipe que está no mercado procurando nomes de alto nível é mais fácil contratar se estiver disputando esta competição. É muito mais atraente, ainda mais com este calendário em que o torneio dura o ano todo”, afirma o Delegado, campeão da Libertadores pelo Vasco, como técnico, em 1998.
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