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Marcelinho e a possibilidade de ter a carreira encerrada

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publicado em 10/05/2018 ás 14h54
atualizado em 10/05/2018 ás 15h09

Desde a última segunda-feira, Marcelinho Machado entra em quadra para defender o Flamengo sempre com um porém. Com o Flamengo perdendo a série semifinal do NBB para o Mogi por 2 a 0, caso o Rubro-Negro perdesse o confronto sua carreira chegaria ao fim. O primeiro “match point” foi salvo com o triunfo por 71 a 64 na Arena Carioca 1. E neste sábado, agora em São Paulo, com o placar em 2 a 1, o ala de 43 anos terá que lidar novamente com a situação. Os cariocas tentam reverter o panorama, mas caso a equipe da casa vença, terá sido o último ato do capitão.

Experiente, Marcelinho está acostumado com situações extremas e níveis de stress elevado em quadra. Em entrevistas recentes, explicou que o fato do Flamengo brigar pelo título tira dele um pouco o pensamento sobre a aposentadoria, decisão tomada desde o começo do NBB 10. Mas, em conversa com a Fla TV após o jogo 3, o ala confessou que pensou sobre o assunto, contudo, sem receio ou qualquer sentimento ruim.

Marcelo foi um dos jogadores que mais motivou o Rubro-Negro para o jogo 3. Na véspera da partida, os atletas se reuniram no treino fechado para a imprensa e conversaram por quase três horas. O encontro aparou arestas, serviu para acertar detalhes táticos e para o jogador, também trouxe a confiança de volta. Ao fim da partida e com a vitória, Marcelo chamou o time no centro da quadra e disse: “Esse é o nosso time. Isso é o nosso time”.

– Era uma situação de vida ou morte. Foi isso que passei para o grupo. Todo time tem problemas e todo time se encontra em situações difíceis em algum momento. Falamos sobre o que a gente ia fazer para reverter. A gente conversou sobre isso e mostramos a nossa cara. Se vamos para a final ou não, é outra questão. Mas estou muito orgulhoso que no momento crucial o time mostrou sua cara e estou muito feliz com isso – conta o jogador.

Capitão em sua última temporada, Marcelinho agora só pensa no jogo 4. Sábado, às 14h, em Mogi, o Flamengo precisa vencer de novo para igualar a série e não ser eliminado. O futuro o jogador não pode prever, mas ele se diz feliz e orgulhoso do grupo mesmo assim.

 – O esporte serve muito para mostrar o caráter das pessoas. A gente vive muito as relações e me sinto muito orgulhoso em ser capitão desse time. E como falei antes, era um momento de vida ou morte. Podemos ter uma situação que não esteja legal aqui ou ali, mas fechamos as mãos e jogamos. Se a gente vai passar para a final ou não, não sabemos o futuro. Mas que eu tenho muito orgulho desse time, eu tenho. Desde o início da temporada, como um apoia o outro, e é assim que a gente vai produzir para buscar essa vitória lá.
GloboEsporte

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