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MAIO AMARELO NO FUTEBOL

Goleiro com celular em campo é campanha publicitária

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publicado em 14/05/2018 ás 14h55
atualizado em 14/05/2018 ás 14h58

Atlético-PR realizou uma entrevista coletiva para explicar que o goleiro Santos usando o celular antes do jogo contra o Atlético-MG faz parte de uma campanha por conscientização no trânsito. O Uber, aplicativo de transportes que patrocina o clube, participou da ação.

O camisa 1 pegou o celular no minuto de silêncio, caminhou na pequena área e, quando Luiz Flavio de Oliveira apitou, ele recolocou o aparelho ao lado do gol – o árbitro não registrou nada na súmula.

A iniciativa faz parte da campanha “maio amarelo”, que tem o objetivo de alertar para os riscos de mexer no celular e perder a atenção enquanto dirige. O próprio goleiro Santos e o segundo vice-presidente do clube, Marcio Lara, concederam entrevista. Além disso, o clube exibiu um vídeo com imagens de Santos e dados do trânsito, como os 400 mil acidentes por ano.

– Eu também ficaria indignado por ter levado o celular para o campo, assim como quero que fiquem indignados com quem usa no carro. Mais do que tomar um gol, você pode sofrer um acidente por causa de uma distração com o celular. Esse foi o motivo de o celular estar ali antes de começar o jogo – afirmou o goleiro Santos.

 Depois do jogo, Santos deu entrevista ao Fantástico e aparentava estar visivelmente constrangido. Ele disse que não via problema em usar o celular, porém, estava apenas encenando, como parte da campanha. O técnico Fernando Diniz, quando questionado, também disse não estar sabendo da situação.

– Agradeço ao Santos e ao (técnico) Fernando Diniz por terem se engajado nessa campanha. O Atlético é conhecido como o clube que quebra paradigmas. Então, foi escolhido para se engajar nessa campanha, demonstrando toda a coragem. Logicamente, tudo foi planejado – explicou Marcio Lara durante a entrevista.

O uso do aparelho, segundo as regras do futebol, poderia provocar o cartão amarelo. O árbitro Luiz Flávio de Oliveira, porém, não viu e, por isso, não puniu o jogador. Marcio Lara explicou que o Atlético-PR não pediu autorização para a CBF (Confederação Brasileira de Futebol), mas que não temia uma punição pela importância social da campanha.

– Não foi pedido autorização justamente para que essa campanha tivesse um resultado efetivo. Mas como entendemos que isso não causou nenhum tipo de problema a nível esportivo, até porque foi feito antes de a bola rolar, não pedimos autorização. Como era uma campanha de conscientização, acreditamos que não precisaria autorização.

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