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LIGA DAS NAÇÕES

Brasil cai para EUA e perde a chance de assumir a ponta

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publicado em 06/06/2018 ás 11h22

Mostrando muita instabilidade e exagerando nos erros, a seleção feminina de vôlei foi superada pelos Estados Unidos por 3 a 1 (25/23, 26/28, 25/21 e 25/18) na manhã desta quarta-feira em Jiangmen. A derrota freou a sequência de vitórias da equipe, que desperdiçou a chance de ultrapassar as rivais (agotra com 31 pontos) e assumir a ponta da Liga das Nações. Depois de um triunfo sofrido sobre a China, o time do técnico José Roberto Guimarães conheceu a sua segunda derrota no torneio (caiu na estreia para a Alemanha).

As meninas, que permanecem com 26 pontos, ainda podem ser ultrapassadas pela Sérvia, que tem 24, até o fim da rodada. Elas voltam a entrar em quadra na quinta, novamente a partir das 5h (de Brasília) e com transmissão ao vivo do SporTV 2. A rival da vez será a Rússia, sexta colocada com a mesma pontuação das chinesas (17), porém à frente no critério de desempate. As cinco melhores colocadas se juntarão na fase final à China, já garantida por sediar também a etapa decisiva do torneio.

O jogo

Depois de verem as adversárias abrirem 2 a 0, o time do Brasil virou para 3 a 2, começando atento o duelo. Mostrando bom volume de jogo, a equipe brasileira foi para a primeira parada técnica com 8 a 6 e na sequência aumentou para cinco pontos a vantagem. Decididos, os EUA reagiram e igualaram em 15 a 15. As americanas, então, tomaram a dianteira (18 a 16), mas as meninas de Zé Roberto não se intimidaram e empataram (20 a 20). Um ataque para fora de Rosamaria definiu a primeira parcial em 25 a 23 para os Estados Unidos.

Falhando no passe, o Brasil começou mal o segundo set (0 a 3). Como no anterior, porém, o time nacional reagiu, virando para 7 a 4, após um ace de Carol, e foi para a parada técnica com 8 a 5 a favor. Com erros de lado a lado, a parcial seguia com as brasileiras na dianteira até os EUA igualarem em 12 a 12 e depois passarem à frente em 14 a 13. Instáveis, as meninas voltaram a crescer e conseguiram a vantagem parcial em 16 a 15. Com as equipes se revezando na liderança do placar, as americanas tiveram a chance de fazer 2 a 0, mas Roberta parou Akinradewo no bloqueio e depois Adenizia fechou o set em 28 a 26, empatando o jogo em Jiangmen.

Como nas parciais anteriores, as brasileiras tiveram de correr atrás nos movimentos iniciais, pois os EUA abriram 6 a 3. Um saque mortal de Monique animou a seleção, que buscou a virada em 7 a 6 após um eficiente contra-ataque de Amanda. Com 8 a 7 a favor, o Brasil voltou ligado do tempo técnico e mantendo o controle (16 a 13). Após a nova parada, as americanas se recuperaram e empataram em 16. As americanas, porém, cresceram na reta final, abriram 24 a 21 e fecharam em um ataque de Lauren Gibbemeyer.

Em desvantagem, a seleção parecia abatida na quarta parcial depois de ver as rivais fazerem 8 a 5. Parecendo sem força para buscar a reação, o Brasil errava seguidamente, e as americanas não perdaram, logo fazendo 12 a 7, e depois deslancharam (16 a 9), encaminhando o triunfo. Controlando amplamente as ações, o selecionado americano manteve o ritmo e, após um erro de daque de Carol, liquidou a parcial em 25 a 18 e o jogo em 3 a 1.

O Brasil começou jogando com a levantadora Roberta e mais Adenizia, Gabi, Amanda, Tandara, Ana Beatriz e a líbero Suelen. Entraram Carol, Rosamaria, Macris, Drussyla e Monique. Com 15 pontos, Carol foi a principal anotadora da seleção. Pelo lado dos EUA, Gibbemeyer e Larson, ambas com 16, foram as melhores.

Confira a campanha do Brasil até o momento

1 x 3 Alemanha
3 x 1 Japão
3 x 1 Sérvia
3 x 1 Turquia
3 x 0 Argentina
3 x 0 República Dominicana
3 x 1 Coreia do Sul
3 x 0 Polônia
3 x 1 Holanda
3 x 2 China
1 x 3 EUA

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