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Após revolta dos jogadores, Argentina decide manter técnico

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publicado em 24/06/2018 ás 09h53

A Associação de Futebol da Argentina (AFA) decidiu manter o técnico Jorge Sampaoli como treinador para a partida decisiva diante da Nigéria, terça-feira, em São Petersburgo. Os jogadores haviam se rebelado e pedido a saída do técnico após a catastrófica derrota para a Croácia por 3 a 0. Sampaoli continua. A decisão foi tomada pelo presidente Claudio Tapia e informada aos atletas no sábado.

O encontro foi confirmado pelo volante Mascherano, que voltou a criticar a imprensa. “Tivemos uma reunião para cada um poder acrescentar seu grão de areia. Poder melhorar, buscar o objetivo de classificar para as oitavas de final. Não há muito para falar. Somos conscientes de todo o ruído que existe. Isso não ajuda nada nossa realidade. Mas é assim que é, já convivemos com isso no passado, tratamos de conviver agora com isso no presente”, disse o jogador em entrevista coletiva neste domingo, em Bronnitsy, nos arredores de Moscou. O presidente da AFA participou da coletiva.

Para o jogo decisivo, a Argentina precisa vencer a Nigéria e torcer para a Islândia não vencer a Croácia. Se os islandeses vencerem, os argentinos dependem do saldo de gols. Um dos líderes da equipe, Mascherano tentou minimizar a crise e classificou como “normal” o relacionamento com o treinador. Mas confirmou as reclamações.

“A relação com o técnico é totalmente normal. O que acontece é que quando sentimos incômodos dentro do campo, falamos para o técnico. É a coisa mais normal do mundo. É uma coisa em busca do coletivo. Somos 23 pessoas, estamos todos buscando pelo coletivo, não pelo individual. Inclusive quem não está jogando.”

Estadão