Repassar fake news de políticos gera punição

As notícias falsas, popularmente conhecidas como ‘fake news’ vão ser uma realidade constante durante a campanha eleitoral e analisar o conteúdo das informações vai ser ainda mais necessário. Quem compartilha notícias falsas na internet também sofre punição.

“A internet não é zona sem lei”, afirmou o especialista em Direito Digital, Alexandre Atheniense, durante o programa Arapuan Verdade da última quinta-feira (16). Segundo ele, o cidadão terá um papel fundamental na hora de analisar o teor das notícias.

Segundo Alexandre, o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) tem buscado alianças com partidos políticos e órgãos especializados para identificar pessoas que produzem e disseminam falsas informações. Já existem pessoas no Brasil que foram julgadas por terem repassado falsas notícias.

“Quem fizer e disseminar notícias falsas vai ser punido na medida que contribui para a disseminação. As pessoas não checam o que compartilham e são corresponsáveis”

De acordo com o especialista, as fake news podem ser identificadas de diversas formas.

“Não podemos imaginar que fake news seja só texto. Fake news está se tornando algo muito mais sofisticado. Montagem de imagem, vídeos e voz também podem forjar informações”, analisa.

Se o cidadão é peça-chave, a plataforma digital é a grande protagonista nas eleições. O especialista ainda destaca que por se tratar de uma campanha de 45 dias, as redes sociais vão ser um instrumento dos candidatos.

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