João Pessoa, 10 de setembro de 2018 | --ºC / --ºC Dólar - Euro
Os candidatos ao Governo do Estado, Lucélio Cartaxo (PV), Zé Maranhão (MDB) e Tárcio Teixeira (PSOL), emitiram nota nesta segunda-feira (10) criticando a atuação da gestão estadual em relação à segurança de presídios, após o ocorrido no PB-1, em João Pessoa, que foi explodido durante a madrugada.
Maranhão afirmou que o ato demonstrou a insegurança na Paraíba. “A Paraíba mais uma vez acordou com medo. O barulho dos bandidos mostrou a nossa insegurança. Temos que recuperar a autoridade do estado. O que eles vão invadir agora? O Palácio da Justiça? O Palácio da Redenção? Quando o bandido não tem medo do estado, quem protege o cidadão? Eu vou mudar esse cenário, restaurar a autoridade do Estado e garantir a sua segurança”, disse.
Lucélio Cartaxo criticou a política de segurança do Estado. “A Segurança Pública parece ter entrado em colapso. A atual política do governo para o setor, infelizmente, fracassou. Não adianta tentar brigar com a realidade. Ela está diante de nós, na explosão de caixas eletrônicos, assaltos, assassinatos até de agentes públicos de segurança, guerra entre facções criminosas. As famílias paraibanas estão vivendo no estado do medo. Temos um governo despreparado para enfrentar um problema tão grave, que ameaça vidas. E já são tantas perdidas, erros irreparáveis. Ninguém pode se omitir frente a uma situação como esta. Enquanto a atual gestão estadual continuar insistindo em apresentar números, em lugar de trabalho eficiente, não será possível recuperar a tranquilidade de paraibanos e paraibanas”, afirmou em nota.
Já Tárcio Teixeira disse que o fato leva o Estado a estampar manchetes policiais em todo Brasil. “Mais uma vez nossa Paraíba nacionalmente nas páginas policiais. Agentes penitenciários e policiais militares sem munição para enfrentar o ataque dessa madrugada. Falta de inteligência para previnir o ataque ao presidente de segurança máxima. Estou em Pedras de Fogo, em meio a fuga em massa de um presídio de segurança máxima, e não passei por nenhuma blitz, divisas absolutamente abertas. Uma vergonha o que estamos vivendo na insegurança da Paraíba”, destaca.
MaisPB
OPINIÃO - 22/11/2024