João Pessoa, 11 de setembro de 2018 | --ºC / --ºC Dólar - Euro
Moradores que residem próximo ao Presídio de Segurança Máxima Romeu Gonçalves Abrantes (PB1) tentam voltar aos poucos sua rotina nesta terça-feira (11) após a invasão do presídio que aconteceu na madrugada da segunda-feira (10) e chamou a atenção de todo o país pelo armamento utilizado para libertar os presidiários. Na unidade penal, os trabalhos se concentram na recuperação de parte do prédio que foi destruída.
O pintor José Roberto conta que viveu momentos de tensão em casa com o barulho dos tiros e das explosões. “Eu imaginei que estava em meio a uma guerra naquele momento. Só fiz ficar em casa parado. Pensei que estava no Iraque”, contou em entrevista à MaisTV, canal de vídeo do Portal MaisPB.
Os clientes da comerciante Marisa, confessaram a ela que ainda sentem o medo devido ao terrorismo vivenciado. “As senhoras que são minhas clientes falaram que ainda estão sentindo no corpo a reação do terrorismo que viveram. O fluxo de pessoas também está voltando ao normal”, disse.
Entenda o caso
Na madrugada de segunda-feira (10), um grupo de pessoas invadiram o Presídio de Segurança Máxima Romeu Gonçalves Abrantes (PB1). Durante a ação, 92 detentos fugiram do presidiário, em João Pessoa. Inicialmente, a Secretaria de Comunicação do Estado disse que 105 presos haviam fugido da unidade. Porém, após uma recontagem foi verificado que o número real era de 92 detentos.
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ENTREVISTA NA HORA H - 27/11/2024