João Pessoa, 16 de outubro de 2018 | --ºC / --ºC Dólar - Euro
A candidata a vice-presidente da República na chapa de Fernando Haddad, Manuela D’Ávila (PCdoB), minimizou, na tarde desta terça-feira (16), declarações do senador eleito e ex-governador do Ceará, Cid Gomes (PDT), contra o PT e a candidatura do partido à Presidência da República.
Em entrevista ao programa Arapuan Verdade, da Rádio Arapuan Fm, Manuela D’Ávila considerou que a fala de Cid, que chegou dizer que o PT fez “besteira”, foi apenas no calor da emoção durante evento pró-Haddad em Fortaleza.
Para ela, não existem governos imunes a críticas, inclusive de aliados. “Só nos governos ditatoriais. Em certos momentos nós apresentamos opiniões distintas sobre os rumos da economia. Faz parte das divergências e, evidentemente, elas podem ser apresentadas de forma pública. O mais importante que se diga ao povo agora é que mais que uma disputa de quem acha que o PT cometeu alguma bobeira ou que não cometeu, é uma disputa entre democracia e ditadura. Liberdade de continuar criticando os nossos governos ou a intolerância, o ódio dos nossos adversários”, ponderou.
Ela denunciou que existe uma rede multimilionária para divulgar notícias falsas no sentido de desconstruir a candidatura de Fernando Haddad.
“Nós temos uma eleição marcada pela construção de uma rede multimilionária de mentiras pelos apoiadores de nossos adversários que faz com que as pessoas tomem a decisão não apoiada nas ideias, programas e saídas para a crise econômicas, e na saída para o desemprego, mas baseadas nessas mentiras”, destacou.
Ela cobrou a presença de Bolsonaro nos debates e disse que até o vice do candidato do PSL se nega a debater propostas.
“Quando o Brasil optou para realizar a eleição em dois turnos, o brasileiro deu um recado para todos nós. Que quer discutir a eleição por mais tempo. Se esconde através de um atestado médico dos debates. E o seu vice também se recusou a debater comigo”, destacou.
Roberto Targino – MaisPB
OPINIÃO - 22/11/2024