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NA CMJP

Vereador diz que terreno de Mangabeira pertence à prefeitura

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publicado em 25/09/2013 ás 15h43

 O vereador Bruno Farias (PPS) usou a tribuna durante a sessão ordinária desta quarta-feira (25), na Câmara Municipal de João Pessoa (CMJP), para tratar do polêmico tema acerca dos projetos de mobilidade urbana desenvolvidos pelo município de João Pessoa e pelo Governo do Estado.
O parlamentar explicou que o assunto divergente é o terreno localizado na Av. Hilton Souto Maior, em Mangabeira, que, como ele demonstrou em sua explanação, pertence ao município.

Bruno relembrou que em 2011, na administração de Luciano Agra, foi elaborado o plano de mobilidade urbana do município de João Pessoa, com a previsão de quatro terminais de integração, dentre os quais um seria construído neste terreno em Mangabeira. “O projeto foi apresentado em Brasília por Agra, reapresentado pelo prefeito Luciano Cartaxo e aprovado, trazendo um investimento de quase duzentos milhões de reais para a cidade”.

Ainda segundo o vereador, o governador, no ano seguinte, apresentou outro projeto para fazer o chamado Perimetral Sul, onde o mesmo terreno de Mangabeira foi colocado como fundamental para as obras. “Para resolver a questão, há 60 dias, houve uma audiência entre Luciano Cartaxo e Ricardo Coutinho, onde o prefeito não se opôs em ceder o terreno que pertence de fato e de direto à prefeitura, contato que o governador disponibilizasse uma outra área para que o terminal de integração fosse construído. Assim ficou acertado e o governador empenhou sua palavra”.

Naquela reunião, ficou estabelecido que num prazo de 30 a 40 dias este terreno seria cedido. “Passaram-se 60 dias daquela reunião para os dias de hoje e, de lá para cá, as palavras do governador escorreram pelo ralo.”, disse Bruno.

Apesar de tentar, a prefeitura municipal não obteve resposta acerca de qual terreno seria doado para que o terminal da integração fosse feito. “A conclusão lógica foi a de que se o terreno da Avenida Hilton Souto Maior é da prefeitura, vamos fazer o terminal da integração naquela localidade”, explicou Bruno.

Acontece que o governo entrou com uma ação na justiça para impedir a construção do terminal, tentando induzir a magistratura a erro.

“Aquela localidade, hoje objeto de conflito entre o governo e a prefeitura, era uma área de servidão, portanto, pertencente à prefeitura municipal de João pessoa. O que fez o governo? Entrou com uma ação na justiça e apresentou o loteamento inteiro, os 198 hectares, sem observar que aquela área de servidão pertence à prefeitura, de modo que o governo tentou ludibriar a boa fé da justiça, como já tentou ludibriar minha boa fé e a boa fé de muitos paraibanos”, finalizou Bruno.

MaisPB com Assessoria