Nabor Wanderley critica administração em Patos

O deputado estadual Nabor Wanderley (PRB) foi entrevistado nessa terça-feira (08) no programa 60 Minutos, da rádio Arapuan de Patos. Na ocasião, foi perguntado como estaria a eleição da Mesa Diretora da Assembleia Legislativa. O deputado afirmou que os deputados estão conversando com os parlamentares da base do governo com relação a indicação da presidência da ALPB.

“Dentro dessa discussão, é que existe praticamente um consenso da base do governo de que para esse primeiro biênio o candidato será o deputado Adriano Galdino e para o segundo biênio, a gente vai conversar com o governador para ver como ele vai conduzir o processo”, disse.

Com relação ao governador da Paraíba, ele disse acreditar na autonomia de João Azevedo, uma vez que esse possui competência, conhecimento e responsabilidade no que faz e que dará continuidade ao projeto político-administrativo que foi implantado.

Durante a entrevista, o jornalista Isaías Nóbrega informou que Patos passa por problemas de infraestrutura, saúde, iluminação pública e falta de perspectiva de conclusão de obras que estão paralisadas. Mediante a problemática exposta, o parlamentar fez uma avaliação da administração local que tem como chefe do executivo (interino) Bonifácio Rocha.

Nabor Wanderley afirmou que tem acompanhado as reclamações com relação ao governo municipal. Ele disse que sente que o governo está ‘insosso’ e ‘anêmico’.

“A população está sofrendo. A questão da saúde, principalmente, as dificuldades que as pessoas estão passando para marcar um exame, para ter um atendimento médico numa unidade de saúde, para poder ter acesso aos serviços essenciais, a exemplo dos cap’s e o Frei Damião. A gente vê que não está funcionando”, afirmou o deputado.

Para ele, o prefeito interino deve chamar a sua equipe e tomar decisões importantes. Ele lamentou as obras paralisadas como a Vila Olímpica e o Teatro Municipal.

Nabor ainda sugeriu que o prefeito interino envie para a Câmara Municipal um projeto de lei que anule a lei que modificou o Código Tributário, bem como a lei que aumenta a taxa de iluminação pública.

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