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FIM DO MD

Vereador do PPS comemora fim de aliança do partido com PMN

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publicado em 09/07/2013 ás 20h50

FIM DO MD: “A Fusão não foi boa coisa”, diz vereador do PPS comemorando fim de aliança do partido com PMN

A notícia da desistência do PMN em relação à fusão partidária com PPS, nesta terça-feira (9), não causou surpresa para o vereador de João Pessoa, Marco Antonio (PPS). Ele comemorou o sepultamento da iniciativa e disse que a “fusão não foi boa coisa” para o PPS de João Pessoa e que agora a legenda irá retomar crescimento.

Há dias, o parlamentar vinha comentando a hipótese da não fusão do PPS e PMN junto ao seu grupo político, nos bastidores. Segundo ele, uma união que já nascia em litígio em vários estados brasileiros tinha tudo para não dar certo.

O vereador afirmou que a forma como foi conduzida a questão da gestão do Movimento Democrático (MD) – partido criado após a fusão do PPS e PMN -, sobretudo na Paraíba, acabou atrapalhando a unidade entre os filiados das duas legendas.

“Aqui na Paraíba, por exemplo, não houve diálogo com os vereadores e com algumas das principais lideranças dos dois partidos sobre a fusão. Mas, acredito que o presidente [nacional] Roberto Freire, um homem de perfil agregador, saberá conduzir de forma democrática os rumos do PPS, que se notabiliza hoje como uma das forças políticas que mais cresce no país”, comentou.

Marco Antonio ainda afirmou que a fusão prejudicava as principais lideranças do partido em João Pessoa. “Analisando a política local, essa fusão não foi uma boa coisa, pois, o PPS vinha em franco crescimento na Capital. Temos o vice-prefeito, temos a segunda maior bancada na Câmara de Vereadores, portanto, não era um bom negócio se fundir com um partido com baixa representatividade na Capital”, concluiu.

Entenda – O Partido da Mobilização Nacional (PMN) anunciou a desistência da fusão com o Partido Popular Socialista (PPS), da qual resultaria a criação da Mobilização Democrática (MD). A informação foi confirmada pela presidente do próprio PMN na Paraíba, a jornalista Lídia Moura.

A decisão resultou do entendimento de que há diferenças de conceitos, horizontes e entendimentos, insuperáveis entre os membros das duas legendas. Além disso, a Reforma Política foi o estopim para o fim do casamento, antes da benção do Tribunal Superior Eleitoral (TSE).


MaisPB com Assessoria