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NOVA PREVIDÊNCIA

‘Daqui a pouco quebra’, diz Damião Feliciano

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publicado em 10/07/2019 ás 08h11
atualizado em 10/07/2019 ás 08h47
Deputado federal pelo PDT, Damião Feliciano

O deputado federal Damião Feliciano (PDT) disse, nesta quarta-feira (10), que vota contra à reforma da Previdência, mas admite que o país precisa de uma renovação na legislação previdenciária. “Não da forma que aí está”, ressalta.

“O Brasil precisa fazer sim [uma reforma da Previdência], eu sou a favor, o PDT apresentou um substitutivo, que pudesse fazer uma reforma mais justa. O que não pode é determinadas categorias não abrirem mão de jeito nenhum. Todos tem que colaborar”, afirmou em contato com o Portal MaisPB.

“Só não pode atacar os trabalhadores mais necessitados. Quando ela diminui os recursos para o trabalhador rural, quando ela aumenta o tempo de contribuição para o trabalhador menor, as pessoas que estão para se aposentar, vão demorar mais 5, 10 anos. Fui eleito para defender a população”, pondera.

O parlamentar mostrou preocupação com a situação da Paraíba. Fora da reforma e com déficit que pode chegar a R$ 10 bilhões em 2023, o Estado terá que tratar do assunto com os deputados estaduais já em agosto, pediu Damião.

“A reforma na Paraíba tem que acontecer, esperamos que estejamos atentos para ela não tirar direitos, mas daqui a pouco quebra [Estado], você não terá dinheiro suficiente para pagar salário em dia como acontece em outros estados”, disse.

O que diz a Fazenda 

Na última segunda-feira (8), em entrevista ao Frente a Frente, da TV Arapuan, o secretário da Fazenda do Estado, Marialvo Laureano, afirmou que a Paraíba será obrigada a fazer futuramente sua própria reforma caso os estados não sejam incluídos no texto que muda as regras de aposentadorias que será votada na Câmara Federal.

“A necessidade interna manda. Nós precisamos tomar alguma decisão porque o déficit previdenciário hoje na Paraíba é na casa de R$ 1,2 bilhão por ano. Isso recursos do governo do Estado. Se aumentar a alíquota de 11% para 14% teríamos um acréscimo de 75 milhões ao ano”, disse

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