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LEVANTAMENTO DA FOLHA

Governo da PB descarta privatizar estatais

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publicado em 28/07/2019 ás 18h10
atualizado em 29/07/2019 ás 06h57
Palácio da Redenção, sede do Governo da Paraíba - Foto: Arquivo

Diferente do que vem sendo discutido em outros 17 estados, o Governo da Paraíba descarta processo para privatizar estatais paraibanas. Foi o que responder a gestão à Folha que fez um levantamento de empresas públicas que serão privatizadas ou serão passarão por processo de Parceria Público Privada (PPP) pelo no país.

“Já os governos de Pernambuco, Maranhão e Paraíba apontam que não há discussões sobre venda de estatais”, diz trecho da matéria.

De acordo com o levantamento da Folha, são diversas empresas que poderão ser privatizadas pelos Estados. Confira algumas delas:

No Rio Grande do Sul

– privatização das companhias de energia, gás e mineração

Santa Catarina

– Quer PPP para  empreendimentos públicos como o Centro de Eventos de Balneário Camboriú, o Terminal Rodoviário Rita Maria, de Florianópolis, e o Mirante da Serra do Rio do Rastro, em Lauro Muller.

Paraná

– Deixar com o setor privado a gestão de parques, presídios, hospitais e ferrovias. Está em fase de estudos a venda da empresa de fornecimento de gás natural (Compagas) e de internet (Copel Telecom), subsidiária da estatal de energia.

Distrito Federal

– CEB (Companhia Energética de Brasília), a Caesb (Companhia de Saneamento Ambiental) e o metrô.

Mato Grosso do Sul

– Instituiu um programa para analisar a viabilidade de concessões nas áreas de saneamento básico, infraestrutura de telecomunicação e rodoviária. A companhia de gás será privatizada, e a empresa de saneamento do estado, concedida.

No Rio de Janeiro

– Cogita privatizar aCedae (Companhia Estadual de Águas e Esgotos), mas também pondera outros modelos que possam garantir a universalização da distribuição de água e coleta e tratamento de esgoto.

Mato Grosso

-Já está em estudo a concessão de cerca de 1.200 quilômetros de rodovias estaduais.

Pará

– Concessão da rodovia PA-150, por onde escoa a produção agrícola;

-Construções da rodovia Liberdade, da Fepasa (Ferrovia do Pará, como os mais de 1.300 quilômetros) e do Ferrogrão;

-Conclusão das obras do trecho da BR-163 entre Sinop (MT) a Miritituba (PA).

Roraima

– É favorável à privatização da empresa de águas e esgotos, que tem dívidas de R$ 500 milhões.

Tocantins

-Estuda concessões de rodovias estaduais e quer vender as ações que possui na Energisa Tocantins, antiga Celtins (Companhia de Energia Elétrica do Estado do Tocantins).

Bahia

-Iniciou processo de privatização. Sob a gestão do petista, o governo baiano arrematou R$ 15 milhões no leilão da Empresa Baiana de Alimentos em 2018 e formata a venda ou criação de uma PPP para a Bahia Pesca.

Acre

– Quer  se desfazer de várias estatais. Entre elas está a fábrica de camisinha de Xapuri. São sete empresas públicas em processo de privatização.

-As centrais pesqueiras Peixes da Amazônia e Juruá Peixes;

-O complexo florestal Xapuri, que comercializa madeira em toras;

-O Dom Porquito —frigorífico fruto de uma parceria público-privada comunitária;

– Estão em processo de desestatização a indústria florestal público-privada Soar Florestas do Juruá e a Companhia de Desenvolvimento de Serviços Ambientais do Acre (CDSA);

– Três empreendimentos ainda são passíveis de privatização —a AZPE S.A. (Administração da Zona de Processamento de Exportação), o complexo industrial florestal de Tarauacá e o frigorífico de peixes Cruzeiro do Sul.

Piauí

– São 32 projetos, 5 deles já contratados.

MaisPB com Folha

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