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Operação Famintos

‘Não tinha como identificar’, avalia Romero

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publicado em 31/07/2019 ás 12h47
atualizado em 31/07/2019 ás 17h03
Foto: Assessoria

O prefeito de Campina Grande, Romero Rodrigues (PSD), se defendeu, nesta quarta-feira (31), dos desdobramentos da Operação Famintos, que investiga um suposto esquema de desvio de dinheiro da merenda escolar em sua administração.

O gestor se eximiu das contratações das supostas empresas de fachada que forneciam as merendas nas escolas.

Romero disse que, se fosse o caso, teria ocorrido uma sucessão de omissão, desde o fisco estadual.

“A Prefeitura não é um órgão de polícia para está investigando a vida de quem quer que seja. Você não tem como identificar isso, porque se tivesse como identificar essa pessoa que tinha essa empresa de fachada, ela tinha que fraudar primeiro o fisco estadual, depois a Receita Federal do Brasil, a Secretaria de Segurança da Paraíba e o Corpo de Bombeiros – que tinha que fazer vistoria na empresa. Se houve fraude, houve uma sucessão de fraudes e a Prefeitura não tinha como [saber], até porque não tinha obrigação”, afirmou Romero.

Operação Famintos

A Operação Famintos, deflagrada na última quarta-feira (24), investiga esquema criminoso de fraudes em licitações e contratações em Campina Grande, nos últimos sete anos, com pagamentos vinculados a verbas do Programa Nacional de Alimentação Escolar (Pnae). Todos os 34 mandados de busca e apreensão autorizados pela Justiça Federal na Paraíba foram cumpridos em residências, empresas e órgãos públicos. A secretária de Educação, Iolanda Barbosa, está presa em regime domiciliar.

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