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Uruguai planta árvores para restaurar florestas

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publicado em 02/09/2019 ás 16h06
atualizado em 02/09/2019 ás 16h08

A iniciativa, chamada Plantatón, faz parte da Agenda 2030 e tem o objetivo de promover o uso sustentável dos ecossistemas terrestres, combater a desertificação, reverter a degradação de terras e refrear a perda da diversidade biológica. A primeira ação será o plantio de mais de 500 árvores nativas, no município de Artigas, no norte do país, na próxima quarta-feira (4).

Idealizado pela Rede Uruguaia de ONGs Ambientais com o apoio do Ministério da Habitação, Planejamento Territorial e Meio Ambiente (MVOTMA) e do Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (Pnud), o Plantatón faz referência a experiências homônimas realizadas em países como El Salvador e Colômbia.

O plantio das árvores envolve uma articulação com governo e a sociedade civil, com convocatórias feitas em escolas, associações de aposentados, Exército, empresas privadas e públicas. A ideia é estender a experiência para outros pontos do país.

Stefan Liller, representante do Pnud no Uruguai, disse que a iniciativa foi implementada com sucesso em outros países e, em El Salvador, por exemplo, já foram “plantados cerca de 17 milhões de árvores que permitiram recuperar grandes extensões, prevenir inundações e reverter a degradação de bosques”.

Além de recuperar os bosques, que cobrem aproximadamente 5,2% da superfície do Uruguai, o plantio contribuirá com a recuperação da diversidade biológica de espécies nativas e da qualidade da água.

No dia 5 de junho deste ano, quando o projeto Plantatón foi lançado, Stefan Liller detalhou os 3 eixos de trabalho: regeneração natural de espaços degradados, plantio de árvores nativas em zonas prioritárias para a conservação e controle de espécies exóticas invasoras que competem e deslocam espécies autóctones.

Agência Brasil