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Líder prevê saída de João Azevêdo do PSB

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publicado em 10/09/2019 ás 11h50
atualizado em 10/09/2019 ás 13h31

O líder do governo na Assembleia Legislativa da Paraíba (ALPB), deputado Ricardo Barbosa (PSB), disse, nesta terça-feira (10), um dia após a Executiva Nacional do PSB conceder o partido ao ex-governador Ricardo Coutinho, que não há mais clima para o governador João Azevêdo permanecer na legenda.

O parlamentar apostou que o PSB “encolherá muito” na Paraíba em decorrência da crise interna. Mais cedo, ao Portal MaisPB, os prefeitos Marcelo Monteiro (Lucena) e Fernando Naya (Rio Tinto), anunciaram que deixarão a legenda em solidariedade a Azevêdo.

“Não há mais clima [para o governador no PSB]. Não nesse formato. O que começa errado, termina errado. Vamos tratar dos próximos passos, mas acho que o partido encolherá muito”, disse Barbosa.

Ricardo Barbosa responsabilizou as deputadas Cida Ramos e Estela Bezerra pelo conflito que leva ao rompimento entre Azevêdo e Coutinho. “Aproveito para responsabilizar entre vários autores desse processo, as deputadas Cida Ramos e Estela Bezerra, que trouxeram esse assunto. Eu dizia aqui no dia da manifestação delas, que era uma discussão inoportuna. Está aí a história provando. O partido que era, ou ainda é o maior partido, está se esvaindo, sagrando. Quem protagonizou isso, precisa ser responsabilizado”, afirmou.

Segundo Barbosa, Cida e Estela foram o eco do pensamento e articulação de Coutinho. “O ex-governador Ricardo Coutinho tem culpa. As deputadas foram o eco do pensamento e da operação do ex-governador. Quem protagonizou isso vai arcar com os efeitos da derrocada do PSB “, acrescentou.

Desde a nomeação de Edvaldo Rosas para Secretaria Chefe de Governo, no início de agosto, o PSB se dividiu. De um lado, as deputadas Cida Ramos e Estela Bezerra – historicamente ligadas ao ex-governador Ricardo Coutinho – deflagram a crise; do outro, o governador João Azevêdo e o próprio Edvaldo Rosas. As parlamentares defenderam a saída de Rosas do comando do partido, para que o ex-governador assuma a condição. O desejo foi concretizado, ontem (9), em decisão da Executiva Nacional.

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