João Pessoa, 23 de setembro de 2019 | --ºC / --ºC Dólar - Euro
O governador do Rio de Janeiro, Wilson Wizel (PSC) lamentou a morte da menina Ágatha Vitória Sales Félix, de 8 anos, assassinada na última sexta-feira (20), mas afirmou que o caso não pode ser utilizado como “palanque eleitoral”.
“Pedi a ela: ‘Major Fabiana [secretária de Vitimização e Amparo à Pessoa com Deficiência], não transforme em palanque político o caixão de vítima da violência’. E principalmente para evitar que isso aconteça, criamos essa secretaria. Para dar esse atendimento e evitar que sejam utilizados os caixões como palanque. É indecente usar um caixão como palanque, especialmente de uma criança”, disse.
Witzel também culpou o tráfico de drogas pela morte da criança, além de depender a política de segurança de sua gestão. “Em momento algum tenho tido discurso brando com quem quer que seja. Eu não tenho bandido de estimação, seja de distintivo, seja de farda. A lei é para todos”.
Ágatha levou um tiro nas costas no Complexo do Alemão, Rio de Janeiro, na última sexta-feira. Moradores afirmam que o único disparo veio da Polícia Militar, que garante que foram atacados por traficantes e precisaram revidar os tiros.
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