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Vereador espera ‘janela’ para decidir sobre PSB

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publicado em 24/09/2019 ás 11h37
atualizado em 24/09/2019 ás 14h44

O vereador Tibério Limeira (PSB) deu declarações, na manhã desta terça-feira (24), sobre seu próprio futuro e o do partido na Câmara Municipal de João Pessoa. Tibério, que nessa segunda renunciou ao seu cargo no diretório municipal, não teme retaliação interna.

Perguntado sobre como está a situação da legenda no Parlamento, após a renúncia de Léo Bezerra (PSB) da liderança da sigla na Casa e a sua própria renúncia no diretório municipal, o vereador  foi categórico ao afirmar que, por ora, a Câmara está sem um líder do governo.

“Por enquanto, está sem liderança. O vereador Léo Bezerra entregou [a liderança]. Como é um cargo que faz parte do diretório municipal do partido, eu já disse ontem que renunciava a minha função no diretório e também não aceito assumir liderança, porque não quero fazer parte do diretório municipal, dentro desse contexto antidemocrático que a gente tem vivido. Agora é esperar que a direção municipal tome as devidas providências”, explicou.

Perguntado se continuará na legenda, Tibério afirmou que continua filiado pelo menos até março de 2020, quando se abre a janela partidária. Até lá, o parlamentar e seu grupo político irão se reunir para definir uma possível transferência.

Retaliação

Tibério disse ainda não temer retaliação interna após as declarações que tem dado acerca da intervenção do Partido Socialista Brasileiro na Paraíba. O vereador acredita que os integrantes devem se respeitar e “avançar com muita democracia”.

Repercussão da carta de renúncia

Em sua carta de renúncia, Tibério chamou a intervenção do PSB estadual como “golpe”, e alegou “falta de transparência em relação à lista de pessoas que renunciaram na instância estadual”.

Nesta terça-feira, o vereador questionou o procedimento utilizado pela legenda, solicitando que o documento com o nome dos integrantes que renunciaram e causaram a intervenção na Paraíba, fosse disponibilizado para todos os diretorianos, algo que segundo o parlamentar, não aconteceu.

Confira:

Bruno Marinho e Albemar Santos – MaisPB