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ASSEMBLEIA LEGISLATIVA

Sessão especial discute produção de leite na PB

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publicado em 04/11/2019 ás 09h58

A Assembleia Legislativa da Paraíba (ALPB) realiza, na quinta-feira (7), uma sessão especial, proposta pelo deputado estadual Tovar Correia Lima (PSDB), para discutir a situação dos produtores rurais que fornecem leite para o Programa de Aquisição de Alimentos (PAA). Os produtores alegam que o programa está em declino. “No governo Cássio, eram comercializados 120 mil litros diariamente. Hoje não chega a 20 mil litros, uma queda de aproximadamente 80%”, lamentou Tovar.

Para o deputado, o “Programa Leite da Paraíba” faliu na gestão do então governador Ricardo Coutinho, trazendo prejuízos a vida dos pecuaristas que, segundo ele, se endividaram para comprar animais de alta produção de leite, e tiveram que vender seus animais e mesmo assim não conseguiram pagar o que deviam aos bancos. “O que aconteceu foi um verdadeiro desastre na pecuária paraibana. É preciso que o atual Governo do Estado realize ações urgentes para salvá-lo”, comentou.

Tovar explicou que propôs a sessão para discutir essa situação e também defender a manutenção do programa. “A aplicação da lei 13.789/2019 que amplia para pelo menos 35 litros dia a quantidade de leite vêm causando grande euforia entre nos produtores, cabe aqui ressaltar que estamos agradecidos e ansiosos para aplicação de lei”, destacou Tovar.

Fonte de renda – O deputado explicou que após a ausência do olhar dos agentes públicos para a agricultura do semiárido, o Programa do Leite mostrou de forma exitosa que os frágeis produtores do Sertão tem a capacidade de se organizar em uma cadeia produtiva, que embora pequena representa a maior fonte de ingresso econômico da pecuária leiteira da Paraíba.

De acordo com o parlamentar, o PAA-Leite vem sendo a principal via escoamento da produção de leite para os agricultores familiares da nossa região, especialmente os de leite de cabra que sofrem por uma falta de uma via de escoamento no mercado aberto. Cabe ressaltar que pesquisas também apontam que o PAA-Leite, depois das prefeituras (através do FPM) é a segunda principal fonte de ingresso econômico em mais de 50 municípios do semiárido paraibano.

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