João Pessoa, 18 de novembro de 2019 | --ºC / --ºC Dólar - Euro
O ex-presidente da Bolívia, Evo Morales, exilado no México, denunciou crimes contra a humanidade cometidos durante a “repressão policial e militar” no país, mergulhado há quase um mês numa grave crise.
Numa rede social, Morales exigiu que o “governo de fato” de Jeanine Áñez faça a identificação dos autores intelectuais e materiais das 24 mortes registradas nos últimos cinco dias.
“Denuncio perante a comunidade internacional estes crimes contra a humanidade que não devem ficar impunes”, disse.
O ex-chefe de estado acusou ainda o advogado de defesa do “rebanho”, que não mencionou, de tentar justificar “a repressão armada” e argumentou que a polícia e as forças armadas “têm o dever constitucional, ético e moral” de proteger a vida da população.
De acordo com a Defensoria do Povo Boliviano, o número de mortos durante quase um mês de conflito aumentou para 23 e o total de feridos em vários confrontos ultrapassou os 700.
Agência Brasil
ENTREVISTA NA HORA H - 27/11/2024