João Pessoa, 19 de novembro de 2019 | --ºC / --ºC Dólar - Euro
A poluição do ar em Sydney, a maior cidade da Austrália com mais de cinco milhões de habitantes, está hoje entre as 20 piores do mundo por conta de incêndios no leste do país.
“Sydney, também conhecida como Big Smoke (nome dado na Austrália às grandes cidades) faz jus à alcunha.
A fumaça dos incêndios desaparecerá progressivamente ao longo do dia, mas aumentará à noite. Há um alerta de má qualidade do ar”, informaram os serviços de meteorologia.
No portal AirVisual, que mede a qualidade do ar em todo o mundo, Sydney ocupa hoje a 17ª posição, duas abaixo da cidade chinesa de Xangai, num ranking liderado por Daca, em Bangladesh.
Dados do governo de Nova Gales do Sul, cuja capital é Sydney, mostram que a qualidade do ar “é pobre”.
A fumaça sobre Sydney ao amanhecer é consequência dos incêndios das montanhas Gosper, a cerca de 300 quilômetros a noroeste da cidade. O fogo já queimou 850 quilômetros quadrados de terra.
O impacto da fumaça, que também afeta as cidades de Wollongongong e Newcastle, deverá ser agravado pelo calor intenso esperado para os próximos dois dias na costa leste da Austrália e que dificulta há duas semanas o combate às chamas por mais de 1.300 bombeiros.
Pelo menos seis pessoas morreram devido aos incêndios florestais em Nova Gales do Sul, a região mais duramente atingida por incêndios e seca severa.
A temporada de incêndios na Austrália varia de acordo com a área e as condições meteorológicas, embora sejam geralmente registados entre os meses de dezembro e março.
Os piores incêndios ocorridos no país nas últimas décadas ocorreram no início de fevereiro de 2009, no estado de Victoria (sudeste), e causaram 173 mortos e 414 feridos.
Agência Brasil
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