João Pessoa, 09 de outubro de 2013 | --ºC / --ºC Dólar - Euro
Polido como sempre, o ex-prefeito de Campina Grande, Veneziano Vital do Rêgo, comentou o artigo de ontem em que a Coluna diagnosticou um problema no seu caminho: a falta, pelo menos por enquanto, de apoios e adesões de partidos com mais porte, substância e força eleitoral ao seu projeto, deficiência que amarra, feito areia da praia, o pneu de qualquer candidatura.
Até certo ponto, para minha surpresa, num lampejo de sinceridade o peemedebista concorda com a observação, porém, não se abstém de fazer ponderações a respeito da atual conjuntura. Para Veneziano, todos os partidos citados pela Coluna vivem, naturalmente, processo de indefinição quanto ao quadro.
O PEN, por exemplo, segundo Vené, tem sido permanentemente ouvido, através de Ricardo Marcelo e de Luciano Agra. Veneziano, entretanto, não desconhece a expectativa de parcela do partido quanto à eventual candidatura do senador Cássio Cunha Lima. Mas, o diálogo com a legenda continua estabelecido, tal qual com o PSC.
A interlocução com o PT é sabidamente mais delicada por conta de todas as peculiaridades do partido, admite o ex-prefeito. “Há uma possibilidade realíssima de aliança, em face de um projeto nacional. Mas até novembro, só posso continuar tendo contatos”, resumiu, ponderando sobre as limitações de avanço antes do PED.
É com o PR, do deputado Wellington Roberto, parceiro da eleição de 2012 em Campina Grande, que Veneziano pretende aprofundar as conversações. “Passado esse prazo de filiações, vou poder me aproximar mais dele e avançar no diálogo”, advertiu o pré-candidato do PMDB.
Pelo sim, pelo não, Veneziano demonstra estar atento e consciente dos seus trunfos e deficiências. Essa autocrítica e pé no chão já são um bom começo para quem se diz disposto a enfrentar a dura jornada que se vislumbra no horizonte de 2014.
*Artigo publicado na Coluna do Correio da Paraíba, edição do dia 09/10/2013 (quarta-feira).
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OPINIÃO - 22/11/2024