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Uma chefe do tráfico de drogas no México conhecida como “Senhora da Morte” foi morta na última sexta-feira (10/1) em operação do Exército, da Guarda Nacional e da polícia do estado de Michoacán, onde ela mantinha o seu império do crime.
María Guadalupe López Esquivel, também conhecida como “La Catrina”, tinha 21 anos. Ela costumava ostentar nas redes sociais, exibindo dólares e armas feitas de ouro. Ela chamava atenção tanto pela beleza quanto pela violência com que tratava os rivais, incluindo vários policiais. Em outubro do ano passado, a criminosa liderou uma emboscada que matou 13 agentes das forças de segurança. Ela também coordenava sequestros.
A “Senhora da Morte” entrou para o cartel Nueva Generación (Nova Geração), de Jalisco, em 2017, após se envolver romanticamente com um dos líderes, Miguel Fernández, mais conhecido como “El M2”. Inicialmente, ela liderava um grupo de pistoleiros que realizava execuções a mando do cartel, até ocupar uma posição de grande destaque no grupo criminoso.
A narcotraficante foi atingida no pescoço. Ela chegou a ser socorrida em um helicóptero que participava da operação, mas não resistiu ao ferimento, contou o jornal “El Universal”.
“Calma, um helicóptero está vindo”, disse um policial, em vídeo registrando a operação. “Está chegando. Calma, calma, tudo vai ficar bem. Segura”, acrescentou ele.
Baseado em Jalisco, o cartel Nueva Generación atua nos estados de Colima, Michoacán, Guerrero e Guanajuato, além da periferia da Cidade do México. Ele era aliado do cartel de Sinaloa até 2014. Suas operações se expandiram a Europa e Ásia nos últimos anos.
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